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Programa da Marinha aponta o caminho para a soberania

Submarino Nuclear é fundamental para proteger o pré-sal!
publicado 16/10/2017
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Com quem a Lava Jato compartilhou os segredos? (Crédito: Defesa Aérea e Naval)

O Conversa Afiada já demonstrou que a Lava Jato foi a primeira a desmontar o programa nuclear brasileiro, com a condenação do herói Almirante Othon Silva a 43 anos de prisão - só neste mês de outubro o TRF-2 corrigiu parcialmente a injustiça, ao conceder habeas corpus ao ex-presidente da Eletronuclear.

O Brasil, que é um dos poucos países do mundo a ter urânio e saber enriquecê-lo de modo original, tem envergadura e potencial para desenvolver o seu submarino com propulsão nuclear.

(Vale lembrar que o Governo FHC Brasif cortou todas as verbas destinadas à defesa da Soberania Nacional. Foram Lula e Dilma os responsáveis por dar vida ao programa nuclear e ao projeto dos submarinos).

Brilhante reportagem de Carlos Drummond na Carta Capital desta semana, da qual o Conversa Afiada extrai alguns trechos, reforça a importância estratégica do submarino nuclear e das diretrizes nacionalistas do programa da Marinha:

- Em meio a uma crise sem precedentes, política, econômica e social, um programa da Marinha mostra que as melhores soluções são acessíveis em um país como o Brasil. Inspiradas no mais puro nacionalismo, no melhor sentido, enquanto os Poderes da República estão conluiados no projeto de entregar ao capital estrangeiro os bens mais preciosos da nossa terra

- A história mostra que, para seguir os melhores exemplos da experiência internacional bem-sucedida e dos próprios sucessos do passado, será indispensável: 1. Manter a soberania política e territorial e a incolumidade dos recursos materiais, os descobertos e aqueles por descobrir, em terra, no mar e nas bacias hidrográficas. 2. Investir na pesquisa e no desenvolvimento nacionais. 3. Proteger as conquistas científicas e tecnológicas da concorrência internacional. 4. Estabelecer estratégias inteligentes para a transferência de tecnologia. 5. Fortalecer as empresas nacionais. 6. Manter e aumentar o investimento público, entre outros encaminhamentos

- Os submarinos interessam aos países por terem poder dissuasório, isto é, desestimulam o inimigo a atacar. Difíceis de detectar quando submersos, aproximam-se despercebidos do alvo e isso os torna especialmente temidos. Além disso, a ação antissubmarino é muito dispendiosa

- Contar com esses equipamentos é essencial, portanto, à capacidade de defesa de patrimônios como o pré-sal

- Só três nações – Brasil, Estados Unidos e Rússia –, além de figurarem entre as dez com as maiores áreas, populações e economias do planeta, possuem urânio e dominam todas as etapas tecnológicas para o uso pacífico da energia nuclear (...)

- O acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França para a fabricação do submarino nuclear, além de outros quatro convencionais, foi assinado pelos presidentes Lula e Nicolas Sarkozy em 2009, como parte da parceria iniciada no ano anterior, e integra a Estratégia Nacional de Defesa

- É um dos maiores contratos internacionais já feitos pelo Brasil e o mais amplo programa de capacitação industrial e tecnológica na história da indústria da defesa brasileira. Prevê, além da transferência de tecnologia francesa ao País, a nacionalização dos produtos e sistemas adquiridos em todas as fases do programa

(...)