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Pulhocci: Moro diz que não quer influenciar eleições

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publicado 18/10/2018
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Do vencedor do troféu Conexões Tigre, no Estadão:

Em resposta ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que pediu explicações suas a partir de representação do PT -, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que não ‘inventou’ o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil-Governo Lula e Dilma) e que não houve de sua parte ‘qualquer intenção de influenciar as eleições gerais de 2018’. O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, havia pedido informações ao juiz da Operação Lava Jato, em 4 de outubro, pela retirada do sigilo de trecho da delação premiada de Palocci.

Parte da delação de Palocci foi tornada pública por Moro no dia 1.º de outubro nos autos do processo sobre supostas propinas da Odebrecht ao ex-presidente – um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um apartamento vizinho ao do petista em São Bernardo do Campo. Quando deu publicidade ao Anexo 1 da delação de Palocci, Moro anotou que não via ‘riscos às investigações’.

Palocci incriminou Lula e sua sucessora, Dilma Rousseff, revelou suposto esquema de arrecadação de ‘propinas explícitas’ pelo ex-presidente na construção de navios-sonda do pré-sal e ainda detalhou ‘negócios ilícitos’ na África.

O ex-ministro está preso desde setembro de 2016, quando foi pego na Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. Moro o condenou em uma primeira ação penal a 12 anos e dois meses de reclusão.

O PT e três deputados da sigla representaram contra Moro no CNJ por causa da liberação do Anexo 1.

Em resposta ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – que pediu explicações suas a partir de representação do PT -, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que não ‘inventou’ o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil-Governo Lula e Dilma) e que não houve de sua parte ‘qualquer intenção de influenciar as eleições gerais de 2018’. O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, havia pedido informações ao juiz da Operação Lava Jato, em 4 de outubro, pela retirada do sigilo de trecho da delação premiada de Palocci.

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