Queiroz deixa a cadeia e segue para prisão domiciliar
Queiroz ao deixar o presídio de Gericinó (Reprodução: GloboNews)
Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) deixou o presídio de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, por volta das 21:20 desta sexta-feira 10/VII. Queiroz, preso pela Polícia Civil de São Paulo no dia 18/VI, foi beneficiado por uma concessão de prisão domiciliar, promulgada pelo juiz João Otávio Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ele deverá, a partir de agora, usar uma tornozeleira eletrônica em tempo integral.
Queiroz é alvo de investigação sobre o chamado esquema das "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este era deputado estadual no Rio.
A defesa de Queiroz alegou questões de saúde para justificar a saída do ex-assessor da cadeia: além de estar fazendo um tratamento contra um câncer no intestino, ele também faz parte do grupo de risco do novo coronavírus.
Queiroz está proibido de entrar em contato com terceiros - exceto familiares, profissionais de saúde e advogados. A Justiça também determinou que todas as suas linhas telefônicas devem ser desligadas. O ex-assessor também deverá entregar todos os aparelhos celulares, computadores e tablets. Tudo isso para impedir a interferência de Fabrício Queiroz nas investigações do caso.
A decisão do juiz Noronha se extende, também, à esposa de Queiroz, Márcia Aguiar. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro informou, em nota, que aguarda Márcia se apresentar para que ela também receba uma tornozeleira eletrônica. Márcia Aguiar, cuja prisão foi determinada na operação, é considerada foragida. Segundo a defesa, ela irá se apresentar hoje (11/VII) à Justiça.
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