Rebelião do PCC com preso decapitado faz reféns no Paraná
Sigla do PCC escrita com o sangue de um dos mortos, segundo o UOL (Crédito: Tarobanews)
Dois presos foram mortos numa rebelião que já dura 48 horas, na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC). Dois agentes carcerários são mantidos como reféns, informa o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen).
Em visita a Maringá, Noroeste do estado, o governador Beto Richa (PSDB) disse que a segurança pública está mobilizada para as negociações que buscam o fim da rebelião na unidade da região Oeste.
A presidente do Sindarpen, Petruska Sviercoski, relata a tensão na PEC. Segundo ela, as atividades com movimentação de presos estão suspensas nesta sexta-feira (10) em todas as unidades penais do estado.
A Penitenciária Estadual de Cascavel tem capacidade para 1.160 presos e no momento do motim havia 980. A unidade penitenciária foi reformada e entregue em novembro de 2016. Em 2014, uma rebelião deixou mais de 80% da penitenciária destruída. Na ocasião, cinco presos foram mortos e 25 ficaram feridos.
A superlotação nos presídios paranaenses é uma realidade e a falta de ação do governo do estado gerou bloqueio judicial de R$ 15 mil das contas bancárias do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp), Wagner Mesquita, pelo não cumprimento de uma determinação judicial para transferência de presos.
Assista ao vídeo da Massa News:
Em tempo: o PCC é uma das exuberantes obras que o tucanato de São Paulo exportou para todo o Brasil, do Amazonas ao Rio Grande do Norte, do Rio e agora ao Paraná, e já entrou para a rede mundial de produção e distribuição de cocaína. O Santo, governador de São Paulo, foi quem disse que o PCC tinha acabado. - PHA