Remédios bloqueados no SUS virão da iniciativa privada
Do Estadão:
Ministério da Saúde comprará remédio no setor privado
O Ministério da Saúde disse nesta terça-feira, 16, que, para garantir que não faltem medicamentos de distribuição obrigatória no Sistema Único de Saúde (SUS), os remédios que eram fornecidos por laboratórios públicos e tiveram contratos suspensos serão adquiridos da iniciativa privada.
O Estado revelou que a pasta suspendeu, nas últimas três semanas, contratos com 7 laboratórios públicos nacionais para a produção de 18 medicamentos e uma vacina distribuídos gratuitamente pelo SUS. Documentos obtidos pelo Estado apontam que houve suspensão de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) destinados à fabricação de remédios para pacientes que sofrem de câncer e diabete, por exemplo.
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De acordo com cálculos da associação de laboratórios públicos as PDPs significaram, ao longo dos últimos oito anos, em mais de R$ 20 bilhões em economia para o Tesouro Nacional.
Por isso, para a entidade, a suspensão de 19 contratos “não apenas coloca em risco o abastecimento de medicamentos estratégicos”, mas também difere dos esforços de outros ministérios de aquisição de tecnologia pela indústria nacional.
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Quais as doenças e remédios envolvidos?
A lista inclui adalimumabe (para artrite reumatoide); alfataliglicerase (doença de Gaucher), bevacizumabe (câncer de pulmão e câncer de mama), everolimo (receptores de transplante), gosserrelina (câncer de próstata e de mama), insulina (diabete), sofosbuvir (hepatite C), sevelâmer (doença renal crônica), pramipexol (Parkinson), trastuzumabe (câncer): usada para combater o câncer. Além deles, há a vacina tetraviral: usada para imunizar contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora.
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