Resistir à tirania dos bancos e dos desembagrinhos
A propósito da TV Afiada "nem paz nem amor", do pronunciamento do Lindbergh sobre a rebelião e do programa do Breno Altman que tratou da rebelião cidadã, amigo navegante vai à origem da "desobediência civil":
O (Henry David) Thoreau é o grande nome, mas o Locke falou algo e o Hobbes também sobre o direito à resistência.
O problema do Thoreau é que ele é um individualista e seria hoje um desses neoliberais libertários.
Pelo que tenho lido, muitos estão agora mais perdidos que cego em tiroteio.
Realmente, participar de eleições, denunciar a fraude dos que você chama de desembagrinhos, ficar insistindo na via judicial e, ao mesmo tempo, pregar resistência civil (como?), tudo ao mesmo tempo, é difícil de explicar.
Está na hora - já se faz tarde... - de botar a cabeça para funcionar e estudar a estratégia de médio e longo prazo para resistir à tirania dos bancos e da casta do Judiciário (essas, sim, as que precisam ser enfrentadas com a faca nos dentes).
Gostei muito da expressão "rebelião civil" do Breno Altman.
"Será que o cidadão deve... abrir mão de sua consciência em prol do legislados (ou julgador - PHA)? Nesse caso, por que cada homem dispõe de uma consciência?"
H. D. Thoreau, "A Desobediência Civil", Penguin, 2016, tradução (excelente) de José Geraldo Couto
Assinado: leitor infatigável de Walter Benjamin