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RJ tem três barragens com alto risco de acidentes

240 mil pessoas estão no entorno
publicado 03/02/2019
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(Charge: Benett)

Do Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):

Relatórios alertam para sete barragens com grau de risco à vida e ao meio ambiente no estado


O Rio Paraíba do Sul e uma estrada de terra separam a casa de Isadora Maria de Jesus de uma barragem com 204 mil metros cúbicos de rejeitos de mineração, na divisa entre Quatis e Barra Mansa, no Sul Fluminense. Apesar de viver diante do perigo, ela não imaginava que o paredão gramado que vê de seu quintal era uma contenção para o material. Trata-se de uma construção que, guardadas as proporções, se parece com as que estouraram em Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais.

Só no Rio de Janeiro, segundo relatórios de órgãos federais, há pelo menos sete barragens, que armazenam água ou restos de mineração, com alto dano potencial associado (DPA). Ou seja, podem causar mortes e grandes impactos sociais, econômicos e ambientais em caso de rompimento ou vazamento. As más condições de conservação fazem com que três sejam avaliadas como de alto risco (CRI) para acidentes.

Embora poucos saibam de sua existência, essas unidades, juntas, têm em seu entorno cerca de 240 mil habitantes, o que aumenta a preocupação. E não é só: uma emergência afetaria o fornecimento de água para oito milhões de moradores do estado. Um eventual rompimento da barragem de Quatis, da Cimento Tupi, a 500 metros da Via Dutra, derramaria toneladas de argila arenosa e aumentaria a turbidez no Rio Paraíba do Sul, que abastece 7,3 milhões de pessoas na Região Metropolitana. Os estragos na Vila dos Remédios, onde Isadora mora, seriam grandes.

(...)

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