Romário não entra na área da Globo
CPI do Futebol poupa o time do Galvão
publicado
24/11/2016
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No Diário do Centro do Mundo:
Ricardo Teixeira “ajudou” a Globo em transação de US$ 200 milhões com a Fifa, diz livro de consultor
Do livro “Glória e Vergonha: memórias de um consultor de crises”, do consultor político e empresarial Mário Rosa. A obra está sendo publicada em capítulos no Uol:
(…) Lá por 2007, o projeto embrionário da Copa no Brasil começou a se tornar irreversível. Em 2008, ele [Ricardo Teixeira] me nomeou diretor do Comitê Organizador da Copa. Era responsável pelas relações institucionais e só me reportava a ele. Participei de todas as conversas dele com todos os governadores, prefeitos, ministros e o presidente da República nesse período. Viajamos o Brasil todo, com grande cobertura de mídia.
As relações de Ricardo com a rede Globo, antes fraturadas, já haviam sido recompostas com uma engenhosa articulação comandada por ele. Forte como estava na Fifa, a emissora brasileira só poderia recorrer a ele para solucionar um problema milionário. É que a Globo havia comprado e pago com antecedência os direitos de transmissão para as Copas seguintes da agência credenciada pela Fifa, a ISL. Mas a ISL havia quebrado e a Fifa não era necessariamente obrigada a reconhecer essa transação. Ricardo trabalhou duro e fez a Fifa reconhecer o negócio. Isso tirava uns 200 milhões de dólares de negativo do balanço da Globo, um número estratosférico então, já que a empresa devia dez vezes isso. Com uma única tacada, Ricardo transformou em pó 10% do débito da empresa.
Logo depois, foi recebido pela família Marinho num jantar formal na chamada Casa dos Flamingos, onde vivera o patriarca e fundador do império.
Os problemas do passado eram página virada.
Do livro “Glória e Vergonha: memórias de um consultor de crises”, do consultor político e empresarial Mário Rosa. A obra está sendo publicada em capítulos no Uol:
(…) Lá por 2007, o projeto embrionário da Copa no Brasil começou a se tornar irreversível. Em 2008, ele [Ricardo Teixeira] me nomeou diretor do Comitê Organizador da Copa. Era responsável pelas relações institucionais e só me reportava a ele. Participei de todas as conversas dele com todos os governadores, prefeitos, ministros e o presidente da República nesse período. Viajamos o Brasil todo, com grande cobertura de mídia.
As relações de Ricardo com a rede Globo, antes fraturadas, já haviam sido recompostas com uma engenhosa articulação comandada por ele. Forte como estava na Fifa, a emissora brasileira só poderia recorrer a ele para solucionar um problema milionário. É que a Globo havia comprado e pago com antecedência os direitos de transmissão para as Copas seguintes da agência credenciada pela Fifa, a ISL. Mas a ISL havia quebrado e a Fifa não era necessariamente obrigada a reconhecer essa transação. Ricardo trabalhou duro e fez a Fifa reconhecer o negócio. Isso tirava uns 200 milhões de dólares de negativo do balanço da Globo, um número estratosférico então, já que a empresa devia dez vezes isso. Com uma única tacada, Ricardo transformou em pó 10% do débito da empresa.
Logo depois, foi recebido pela família Marinho num jantar formal na chamada Casa dos Flamingos, onde vivera o patriarca e fundador do império.
Os problemas do passado eram página virada.
E na Reuters...
Romário pede indiciamento de Del Nero, Teixeira e Marin na CPI do Futebol
O senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI do Futebol, pediu nesta quarta-feira o indiciamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, e dos ex-presidentes da entidade Ricardo Teixeira e José Maria Marin, entre outros, em um em relatório apresentado ao colegiado.
Após um ano e meio de investigação, Romário e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentaram um relatório paralelo ao do relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
"De um lado, temos o relatório chapa-branca, que apenas traz sugestões genéricas e indolores. Do nosso lado... estão descritos com riqueza de detalhes diversos crimes e a forma como eles foram praticados pelos dirigentes da CBF, de Ricardo Teixeira a Marco Polo Del Nero, passando por José Maria Marin”, afirmou o senador Randolfe, segundo nota no site do ex-jogador Romário.
(...) Além dos três dirigentes, o relatório de Romário pede o indiciamento de outras seis pessoas, incluindo os empresários Kleber Leite e José Hawilla.
O senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI do Futebol, pediu nesta quarta-feira o indiciamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, e dos ex-presidentes da entidade Ricardo Teixeira e José Maria Marin, entre outros, em um em relatório apresentado ao colegiado.
Após um ano e meio de investigação, Romário e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentaram um relatório paralelo ao do relator da comissão, senador Romero Jucá (PMDB-RR).
"De um lado, temos o relatório chapa-branca, que apenas traz sugestões genéricas e indolores. Do nosso lado... estão descritos com riqueza de detalhes diversos crimes e a forma como eles foram praticados pelos dirigentes da CBF, de Ricardo Teixeira a Marco Polo Del Nero, passando por José Maria Marin”, afirmou o senador Randolfe, segundo nota no site do ex-jogador Romário.
(...) Além dos três dirigentes, o relatório de Romário pede o indiciamento de outras seis pessoas, incluindo os empresários Kleber Leite e José Hawilla.