Salles e Araújo podem ser os próximos demitidos do governo
(Marcos Corrêa/PR)
Auxiliares e parlamentares governistas têm aconselhado Jair Bolsonaro a demitir os ministros (sic) Ricardo Salles, do Meio Ambiente, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores.
Segundo reportagem do Estadão, seria uma forma de ampliar a "agenda positiva" na relação do Executivo com os outros Poderes.
Além disso, Salles e Araújo são considerados problemáticos por integrantes do próprio governo e vistos como entraves para o avanço de acordos comerciais internacionais. Na semana passada, um grupo formado por cerca de 30 fundos de investimento com US$ 3,7 trilhões exigiu que o Brasil freie o crescente desmatamento no País - o que Salles não quer ou não tem competência para fazer.
No caso do olavista Araújo, a troca deve ser motivada pela necessidade de alguém mais pragmático à frente do Itamaraty. Em conversa neste fim de semana com um integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) revelada ao Estadão, um ministro de Bolsonaro disse que o chanceler se inviabilizou na função, apesar de contar com o apoio dos filhos do presidente.