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Se não denunciar Bolsonaro, Aras pode ser expulso da PGR

"Se opinar pelo arquivamento, o troco poderá vir do Senado, com um cartão vermelho de expulsão", diz jurista
publicado 14/05/2020
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O jurista Walter Fanganiello Maierovitch afirmou, em sua coluna na rádio CBN, que caso o procurador-geral da República, Augusto Aras, arquive o inquérito que envolve o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-ministro Sergio Moro pode sofrer consequências no Senado Federal.

"Se o procurador Aras opinar pelo arquivamento do inquérito com relação ao Bolsonaro, o troco poderá vir do Senado, com um cartão vermelho de expulsão. Vejam o artigo 52, XI, da Constituição: 'Compete privativamente ao Senado aprovar, por maioria absoluta e voto secreto, a exoneração de ofício do Procurador Geral da República, antes do término do Mandato'. Mandato que é de dois anos", esclareceu Maierovitch em seu Facebook.

Ouça aqui o comentário do jurista.