STF adia julgamento que pode anular sentenças da Lava Jato
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento de ação que pode levar à anulação de uma sentença da Lava Jato, aplicar um duro golpe na operação e afetar uma das sentenças já proferidas contra o presidente Lula.
O plenário da Corte deve decidir se réus relatores devem apresentar as suas considerações finais em ações penais antes dos acusados delatados, para que estes tenham o direito de exercer a defesa.
Os ministros decidirão, ainda, se as ações que não seguiram essa ordem anteriormente devem ser revistas.
Nesta quarta-feira 25, apenas o ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato no Supremo, concluiu o voto.
Ele rejeitou o pedido de habeas corpus de Márcio de Almeida Ferreira, ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras.
Ao plenário do Supremo, o advogado de Ferreira, Marcos Vidigal de Freitas Crissiuma, disse que "réu colaborador não é defesa, mas acusação. Ele está ali por obrigação para incriminar quem está no processo".
Por isso, sustenta o advogado, "é grave" que um delator possa falar por último nas alegações finais e impedir a resposta do delatado.
Mas Fachin disse que a ordem das alegações finais não está na lei e que não se convenceu da tese da defesa.
O julgamento deve ser retomado na tarde desta quinta-feira 25.
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