Supremo entregou o caso a uma das partes
Caros,
Submeto a vocês o seguinte raciocínio. Qualquer cidadão que, como eu, não é especialista em Direito, entende, ao menos, um princípio básico: a lei e seus representantes servem para ocupar o lugar de terceiro (em francês é melhor: "tiers" e não "troisième" porque não é um terceiro qualquer.)
O terceiro da Lei é aquele que transcende os conflitantes, isto é, os dois lados, e que representa princípios e valores aos quais tanto os dois conflitantes quanto os próprios representantes da lei - juízes, promotores, delegados da Lava Jato etc - estão igualmente submetidos.
No caso do Aécio, o Supremo (justamente, imagino que se chame "Supremo" porque transcende os dois lados, não?), abre mão de exercer seu papel de terceiro transcendente e entrega o caso a uma das partes!
Sim, porque sendo Aécio Senador, ele faz parte do Senado onde estão muitos de seus aliados - dos visíveis... -, não?
Nesse caso, para que serve o Juiz?
Bem, na verdade, meu raciocínio é inútil numa ditadura...
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Leitora viciada no C Af