TCU deve investigar se o Gabinete do Ódio é financiado com dinheiro público
O Gabinete do Ódio, estrutura do Palácio do Planalto responsável por fazer ataques nas redes sociais contra adversários de Jair Bolsonaro, entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU).
O subprocurador Lucas Furtado entrou com representação para que o órgão analise se a ação do grupo de é financiada com recursos públicos. Na representação, o procurador classificou o Gabinete do Ódio como uma Parceria Público Privada (PPP), que funciona com o aporte de recursos públicos e de empresas.
No despacho em que pediu busca e apreensão em endereços de blogueiros e youtubers bolsonaristas nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), classificou o Gabinete do Ódio como uma "associação criminosa", que receberia dinheiro de empresários.
Segundo o Estadão, o Gabinete do Ódio está instalado dentro da estrutura do gabinete de Jair Bolsonaro e conta com 23 servidores.