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Tomaram da favela para dar à Globo

Paes tirou do esgoto para dar à cloaca
publicado 26/04/2017
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O baratão não é museu nem tem amanhã. O outro é da família MARinho!

É um segredo de polichinelo que as obras do Rio Maravilha foram uma maravilha para o gatinho angorá, o Eduardo Cunha - o da reunião de US$ 40 milhões no escritório do MT  e os filhos do Roberto Marinho.

Os filhos do Roberto Marinho resolveram tomar conta da orla do Rio.

E na Globo Overseas Investment BV e seus braços na mídia assumiram o controle do Museu MARinho (revisor, não toque!) e do Museu do Amanha, que os cariocas chamam de "baratão".

É obra deles.

Quem mandou foram eles.

Põe ali, escolhe esse arquiteto, assim não quero, o Zé Roberto, o verde dos irmãos, não vai gostar...

Mudaram a geografia do Rio, para os navios-cruzeiro não atrapalharem a visão do baratão.

(O baratão, como se sabe, é um dos monumentos ao verdismo-ambientalismo-ralo do Fernando Meirelles, aquele que empurrou a muamba da Bláblárina na festa de abertura das Olimpíadas.)

O Museu do Amanhã não é nada!

Nem museu nem tem a menor ideia do que será amanhã.

É um túnel de ar refrigerado com uma vista - magnífica - para o lado de fora: o Rio!

Agora, o Estadão revela que os "museus" da família Marinho receberam um dinheiro que deveria se dirigido à Favela do Pinto.

E o Paes está solto...

Constança Rezende demonstra que o Museu do Amanhã (ou seja, o baratão) recebeu R$ 112 milhões originalmente destinados a obras de infraestrutura na favela do Morro do Pinto.

O "deslocamento" intrigou nova gestão da Companhia Desenvolvimento Urbano da região do Porto do Rio de Janeiro.

Em tempo: intrigante seria pesquisar se parte do dinheiro da Favela do Pinto não foi parar na Fundação Roberto marinho...

PHA