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Traíra pede socorro aos empresários

E rasga a CLT
publicado 21/12/2016
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Temer e Paulinho da Força.jpg

Mãozinha e Pauzinho apunhalam o trabalhador (Reprodução)

A popularidade do Temer está tão miseravelmente baixa que ele não teve tempo de esperar que o Supremo rasgasse a CLT, com a agora inútil ajuda do filho do Yves Gandra Martins.

A canoa afunda com tal rapidez que ele precisou entregar o mandato à Casa Grande (agora com a ajuda do traíra menor , o Pauzinho do Dantas).

Via CBN:

A CBN teve acesso a uma minuta do texto da MP, que o governo não chama de reforma trabalhista, mas de ‘modernização das regras’. O governo abriu mão de flexibilizar a jornada de trabalho dentro do modelo de jornada intermitente e preferiu pontos de mais consenso, ainda que polêmicos.

As convenções e acordos trabalhistas vão prevalecer sobre a CLT. Ou seja, o que for negociado pelos sindicatos quanto a parcelamento de férias e jornada de trabalho terá força de lei, segundo o texto.

Por exemplo, há situações de empregados que poderão abrir mão de meia hora do almoço durante a semana para não ter que ir à empresa aos sábados, desde que complete a jornada normal de 44 horas semanais. Mais cedo em São Paulo, o presidente Michel Temer disse que o governo vai priorizar o acordado sobre o legislado.

Pelo texto, o contrato temporário hoje de 90 dias poderá ser ampliado para 120 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período - ponto criticado pelas centrais que reclamam da falta de garantia para o empregado. Haverá um representante de sindicato dentro do local de trabalho – medida que valeria para empresas com mais de 50 trabalhadores.

Quanto à renovação do Programa Seguro Emprego, continua a regra de reduzir em até 30% a jornada de trabalho e o salário, desde que o trabalho não seja demitido. Parte da remuneração dele é complementada com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

No entanto, na nova proposta a empresa poderá pedir suspensão temporária do programa e, durante esse período, deixar de dar garantia de que não vai demitir o trabalhador.

O presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira (SD-SP), afirmou que no geral, há mais medidas positivas do que negativas, e que alguns pontos deverão ser alterados por emendas parlamentares no Congresso.