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TSE condena Hang, mas multa é irrisória

Ele coagiu funcionários a votar em Bolsonaro
publicado 18/09/2019
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou, em caráter definitivo, o dono da Havan, Luciano Hang, por propaganda eleitoral irregular.

Segundo o TSE, Hang coagiu funcionários de sua rede de lojas a votar em Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.

Em outubro do ano passado, o "véio da Havan", como é conhecido nas redes sociais, publicou vídeo no qual dizia aos funcionários:

“Todos sabem a minha posição. Eu sou Bolsonaro! Bolsonaro! Quero uma salva de palmas”.

Na sequência, pediu a todos que saudassem o então candidato do PSL: “Bolsonaro! Bolsonaro! Bolsonaro!”.

O ministro Sérgio Silveira Banhos explicou que, “embora o ato veicule manifestação espontânea do pensamento, particulariza-se pela intenção de persuadir, de forma propositada e sistemática, com fins ideológicos, políticos ou comerciais, as emoções, atitudes, opiniões e ações de públicos-alvo através da transmissão controlada de informação parcial através de canais diretos e de mídia”.

Porém, a única pena imposta a Hang é o pagamento de uma multa de R$ 2 mil, acrescida de juros e correções.

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