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Uma classe média (branca) sem líder

O Golpe exige fechar a Lava Jato
publicado 13/03/2016
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livro de historia

As manifestações da Globo nesse domingo 13/3 revelaram um perigoso abismo.

A classe média (branca) que foi às ruas em números razoavelmente significativos - veja o Dataesmael - consagrou dois líderes autoritários.

No Rio, o Bolsonaro.

Em São Paulo, o Moro.

Pobre Democracia.

(Os números do governo indicam que as maiores - surpresa ! - foram em São Paulo e Curitiba.)

Os tucanos - poucos - entraram de camburão, na Av Paulista.

A Marta traira fugiu enquanto pode.

O Cerra se escondeu na sorveteria da filha.

E o FHC numa agência da Brasif.

É uma classe média sem rumo - e isso é um perigo.

Os mecanismos institucionais não expressam mais os anseios dessa parcela minoritária da população.

Só a Globo, o Bolsonaro e o Moro.

O risco é se instalar com os dois um sistema autoritário, feroz, de verniz democrático.

O problema é que eles se eliminam.

O sistema que poderia levar Bolsonaro e Moro ao poder pressupõe a extinção da Lava Jato.

O Golpe pressupõe tirar os permedebistas, o Aecim, o Pauzinho do Dantas, o FHC da Brasif e o Padim Pade Cerra  do trensalao e o Aloysio 300 mil da cadeia.

Além disso, o Golpe exigirá que a Globo passe a administrar o BB, a Caixa, o BNDES, a Receita e o COAF.

E tem um pequeno detalhe.

Quem se elege em 2018 e 2022 é o Lula.

Ou quem ele apoiar.

Foi essa, hoje, a marcha da futilidade.

Muita gente para nada, Kamel.

Que nem a audiência do Faustão.

Em tempo: classe média branca não tem líder, mas tem LIDE. Essa foi péssima ...

PHA