Urânio enriquecido no Brasil começa a atender Angra 1
Domínio da tecnologia é estratégico e reduz dependência de fornecedores.
publicado
14/09/2015
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Brasil domina a tecnologia do enriquecimento de urânio desde os anos 1980 (Foto: Divulgação/MME)
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Urânio enriquecido no Brasil começa a atender Angra 1
Domínio da tecnologia é estratégico porque reduz dependência de fornecedores para a produção de combustível nuclear
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) produziram o primeiro lote de urânio enriquecido para ser usado na fabricação do combustível destinado ao abastecimento da Usina Angra 1. O enriquecimento é feito na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende (RJ).
O Brasil domina a tecnologia do enriquecimento de urânio desde os anos 1980. Em 2006, foi inaugurada a Usina de Enriquecimento, em Resende, e o urânio enriquecido desde esse ano será usado agora para produzir o combustível necessário para a recarga de Angra 1.
Segundo o presidente da INB, Aquilino Martinez, o Brasil tem capacidade para enriquecer urânio para atender, por ano, 7% da demanda das usinas nucleares de Angra 1 e 2. O objetivo é ampliar essa capacidade para atender toda a demanda de combustível das duas usinas.
"Além de ser estratégico para a soberania do Brasil, o domínio da tecnologia do enriquecimento significa redução da dependência de fornecedores externos para a produção de combustível nuclear", disse.