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Viasat peita a Justiça e mantém operação do satélite brasileiro

Quem vai tomar de volta?
publicado 27/03/2018
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O amigo navegante acompanha, ao longo das últimas semanas, a mais recente investida dos canalhas e canalhas contra a soberania nacional, com a entrega do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) à Viasat, dos EUA.

Os norte-americanos vão usar 100% da capacidade em banda ka de um satélite (originalmente) brasileiro construído para fugir da vigilância... dos americanos.

Como sustenta o Conversa Afiada, breve a Viasat cuidará, também, das comunicações do Governo (sic), por meio de operação comercial em solo brasileiro.

Tudo isso ocorre ao mesmo tempo em que os EUA conferem à comunicação via satélite o status de prioridade no campo da segurança nacional, a ponto de criar um novo escritório no Departamento de Defesa para supervisionar todas as atividades espaciais do País e centralizar todo o controle de comunicação via satélite, especialmente para fins militares.

Ainda na semana passada, o Conversa Afiada informou que a 14ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus suspendeu o contrato entre Telebras e Viasat.

Na prática, porém, nada mudou, como informa o PiG cheiroso (que conseguiu a proeza de tratar a Viasat como uma Madre Teresa de Calcutá, que só quer levar internet banda larga aos pobres brasileiros):

A companhia americana Viasat informou nesta segunda-feira ao Valor que ainda não recebeu notificação oficial ou decisão judicial sobre suas atividades com a Telebras. Na sexta-feira, a 14ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus determinou a suspensão do contrato entre as duas companhias. A Viasat foi contratada pela estatal para executar o programa Banda Larga para Todos.

“Continuaremos a operar — em condições normais de negócios —, apoiando nosso parceiro Telebras a levar conectividade de banda larga de alta qualidade a várias instituições governamentais e ao povo brasileiro”, informou a empresa americana em nota. “A Viasat é uma empresa global de comunicações reconhecida internacionalmente por sua ética e expertise única, trabalhando com governos em todo o mundo para conectar os desconectados”.

O juiz Francisco Carlos Queiroz, da 14ª Vara Cível, estabeleceu multa diária de R$ 200 mil, se as empresas não suspenderem as atividades previstas no contrato. Determinou prazo de 15 dias para a defesa e convocou uma audiência de conciliação para o dia 25 de abril, às 9h, em Manaus, com as duas companhias e a Via Direta Telecomunicações por Satélite e Internet, de Manaus, que entrou com a ação para anular o contrato.

(...)