Vídeo: PMs batem continência durante ato golpista em SP
(Redes Sociais)
Via Revista Forum - Policiais Militares em serviço e fardados participaram de um ato bolsonarista em São Paulo neste domingo (24) contra o governador de São Paulo, João Doria, e contra o isolamento social, necessário para conter a pandemia de coronavírus.
O ato na capital foi marcado por gritos de “ditadoria”, uma crítica ao governador, que tem adotado as recomendações das autoridades de saúde e proibiu atividades não essenciais. Como governador, Doria é o chefe das forças policiais no estado. Aglomerados, os bolsonaristas não usavam máscaras.
Os policiais, que aparentemente realizavam patrulhamento no local, bateram continência para os bolsonaristas, ligaram as luzes das viaturas e fizeram sinais de aprovação. Uma das viaturas chega a entrar na carreata da morte. “Estamos juntos”, grita um manifestante que cumprimenta o PM que dirige o carro.
Além de mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, o grupo também gritou ofensas ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal. O tom era semelhante ao do ato ocorrido no mesmo horário em Brasília, que teve a participação do presidente.
PMs de São Paulo batem continência para bolsonaristas que protestavam e ostentavam ofensas ao governador de São Paulo. Policiais coniventes ou a serviço do fascismo não é nenhuma novidade, mas isso é Insubordinação! pic.twitter.com/IgJuE02sxR
— Ariel Castro Alves (@DeCastroAlves) May 24, 2020
Em tempo: a propósito, o Conversa Afiada publica nota divulgada na noite deste domingo 24/V pelo governo do estado de São Paulo:
"A Polícia Militar homenageou, na tarde deste domingo (24), um soldado, de 25 anos, que faleceu em serviço na noite de ontem, na zona leste da cidade de São Paulo.
Durante o sepultamento, realizado do Mausoléu da PM, localizado no centro da Capital, policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), a qual pertencia a vítima, o honraram com continência individual e toque de silêncio.
A cerimônia aconteceu de forma breve, diferente do que é comumente realizado, devido a situação sanitária em que o país se encontra e na impossibilidade de reunir muitas pessoas nesse último ato que merece um PM que dedicou à vida em prol da população.
Além disso, durante a tarde, em todo o Estado, os policiais do serviço operacional, que não estavam no atendimento de emergência, pararam as viaturas, acionaram as sirenes e prestaram continência ao soldado durante um minuto".