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Vídeo que pode incriminar Bolsonaro deve ser divulgado nesta semana

Celso de Mello deu 48 horas para que as partes se manifestem
publicado 13/05/2020
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Crédito: Marcos Corrêa/PR

O decano do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Celso de Mello, decidiu nesta terça-feira (12/V) fixar um prazo de 48 horas para que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e a AGU (Advocacia-Geral da União) se manifestem sobre o levantamento do sigilo – total ou parcial – do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril.

Mello é o relator do inquérito que investiga as declarações feitas por Moro contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Manifestem-se o Senhor Procurador-Geral da República, o Senhor Advogado-Geral da União e os ilustres Advogados do Senhor Sérgio Fernando Moro sobre o levantamento, total ou parcial, da nota de sigilo, pontual e temporária, que ainda incide sobre o registro audiovisual da reunião ministerial de 22/04/2020, que teve lugar no Palácio do Planalto (HD externo/pasta “reunião ministerial”), especialmente em face da circunstância de que todos tiveram acesso ao conteúdo integral de referida mídia eletrônica, em ato realizado, na data de hoje, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília/DF, esclarecendo se ainda insistem em seus respectivos pleitos de divulgação integral ou de divulgação limitada aos fatos objeto da presente investigação penal”, decidiu Celso de Mello. Assino-lhes o prazo comum de 48 (quarenta e oito) horas para referida manifestação, que deverá conter os fundamentos das posições de cada um desses protagonistas do presente procedimento de investigação criminal”, escreveu o decano.