zé Cardozo é o falso-valente
zé Cardozo era deputado federal pelo PT e acumulou a função com a de advogado do ínclito banqueiro Daniel Dantas em cortes italianas.
Teve um desempenho tão pífio que não durou no "bico": foi demitido.
Os amigos do Dantas o chamavam carinhosamente de zé, o zé.
Depois foi um dos "três porquinhos" da campanha da Presidenta Dilma Rousseff, em 2010.
Outro "porquinho" foi o Palocci.
Sem comentários.
Um "porquinho" se fez Ministro da Justiça.
Nessa função, se tornou refém da Polícia Aecista Federal.
Não exerceu o papel constitucional de CHEFE de Polícia!
A Polícia Aecista que confessou ser aecista.
Fez da Presidenta alvo de exercício de tiro ao alvo.
Grampeou mictório de preso, como demonstrou o Marcelo Auler.
E permitiu colher provas forjadas.
A PF se tornou a sede da sedição e derrubou o Governo em que ele, o zé, "trabalhava".
O diretor-geral da Polícia aecista federal do Governo (sic) Dilma se tornou o diretor-geral da polícia federal dos golpistas.
Precisa desenhar?
zé nomeou juízes para altas cortes da República.
Precisa desenhar?
Quando o Golpe começou nas mãos vingativas do Presidente Joaquim Barbosa - leia sobre o livro "Democracia Impedida", do professor Wanderley Guilherme dos Santos -, quando Dirceu e Genoino foram presos, o zé da Justiça lavou as mãos!
Dura lex sed lex - foi que deu a entender.
Ou seja, danem-se!
Danem-se petistas, amigos do Lula!
Sem comentários.
Quando Moro começou a imperar, instalou Guantánamo, conduziu coercitivamente e transformou prisões provisórias em penas perpétuas, sem prender um único tucano em três anos de ilegais atividades, o que fez o zé da Justiça?
Nada!
Por que não fez?
Porque ele e o Mercadante - o General Assis Oliva - achavam que o Moro ia encarcerar o Dirceu, o Genoino e o Lula e os petistas todos.
A Lava Jato não ia subir a rampa do Palácio: Mercadante ia ser Presidente e ele, zé, ia para o Supremo borrifar sua empolada mediocridade - é um TemerdoB...
E Dilma seria a Rainha do Combate à Corrupção (do PT!).
Agora, em Londres, num seminário, sentado ao lado do Imparcial de Curitiba, zé ficou valente.
Deposto, humilhado - e valente!
A partir dos 6'30" ele trata da "soberania" do Judiciário.
Aos 9' discute "quem vai controlar o Moro", ou melhor, quem controla o controlador.
E denuncia, indignado, "a ditadura dos juízes"!
Mostrou-se horrorizado com a prisão coercitiva, a prisão perpétua e a parcialidade dos juízes.
Um valentão!
Finda conferência, Moro tomou o avião de volta e deve ter dado boas gargalhadas, gargalhadas de primeira classe...
E o zé?
Será sempre um zé!
PHA