Golpe tira FGTS dos pobres para dar aos ricos
O Conselho Monetário Nacional aprovou "a maior reforma nas regras do financiamento imobiliário", segundo o PiG cheiroso.
(Por falar nisso, para que serve esse Conselho? "Nacional" de que nação?)
Na verdade, a mãe de todas as reformas é do Banco Central, provisoriamente sob a presidência de um funcionário do Banco Itaúúú, Ilan Goldfajn.
A "reforma" permite que o bancos passem a meter a mão no dinheiro do trabalhador no FGTS para financiar apartamentos de R$ 1,5 milhão nas capitais.
O limite era de R$ 800 mil.
Ou seja, quem os bancos querem financiar - os pobres ou os ricos de R$ 1,5 milhão que podem comprar apê na praia de Ipanema?
Ou no Leblon, onde a precoce desembargadora filha do Ministro Luiz Moradia Fux tem dois apês?
Além disso, os bancos não serão mais obrigados a usar o dinheiro de depósitos em poupança em operações do Sistema Financeiro de Habitação, o SFH.
Poderão torrar o dinheiro dos pobres - a maioria do volume de depósitos em poupança - para financiar casa de rico.
Um colosso!
Segundo o PiG cheiroso, um dirigente da CBIC, que reúne as empresas imobiliárias, as alterações "são uma demanda antiga do setor" e poderão contribuir "até para a redução dos juros nos contratos"!
Quá, quá, quá!
Como se sabe, o Golpe dos canalhas e canalhas quebrou o setor da construção civil (o Judge Murrow quebrou a construção pesada.
A TV Afiada mostrou que os desempregados da construção civil são os que lutam por salários mais baixos - quando acham!
Essa "reforma" é a morfina do moribundo.
PHA