Meirelles e o BC: “mercado” peita a Dilma
Saiu no Estadão online:
Juro futuro sobe com aposta na saída de Meirelles e inflação
Diretor de Normas do BC, Alexandre Tombini, aparece como o nome mais cotado para o cargo
Rosangela Dolis, da Agência Estado
SÃO PAULO - As projeções de juros a partir dos contratos futuros de depósito interfinanceiro (DI) negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ampliaram as altas no início da tarde e fecharam o pregão regular, às 16 horas, perto das máximas do dia. O movimento de alta ocorreu desde cedo e ganhou força à tarde, sempre em reação às dúvidas sobre a permanência de Henrique Meirelles na presidência do Banco Central no governo Dilma Rousseff, em meio a um cenário mostrado pela pesquisa Focus do BC da persistente elevação das expectativas de inflação no mercado financeiro.
"A leitura de uma provável saída de Meirelles é que as medidas necessárias para combater a pressão inflacionária corrente e a futura, detectada pela pesquisa Focus, podem não ser tomadas", comentou um operador. Além disso, há a avaliação de que Dilma vai centralizar a política monetária no Planalto, e para isso já estaria prevendo desvincular em algum momento do seu governo o status de ministro do cargo de presidente do Banco Central.
(...)
A “reportagem” é um conjunto vazio.
1) Quem disse que os juros futuros subiram por causa da saída do Meirelles?
2) Quem disse que a alta da inflação é “persistente” ? Estamos a caminho da hiper-inflação ?
3 ) Quem é o “operador” anônimo que “comenta” ? Um operador de telemarketing ? O editor de Economia do Estadão ? Alguém “comprado” ? Alguém “vendido” ?
4) Quem disse que a Dilma vai centralizar a política monetária no Planalto ?
5) Quem disse que presidente do Banco Central tem que ser Ministro ? Isso foi uma acrobacia do Lula para livrar o Meirelles de uma grave denuncia do Ministério Público (de evasão fiscal). O quim-dim de Iaiá do PiG (*), o Arminio Fraga não foi Ministro. E daí ?
Ou seja, trata-se de uma típica “reportagem” do PiG (*).
Não tem nada dentro.
Se tiver, cheira mal.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.