Acabou a crise da inflação. Como o PiG (*) vai derrubar a Dilma ?
Saiu no Estadão online a informação da Agência Nacional de Petróleo sobre a queda do preço do etanol em todo País.
Em São Paulo, quartel general do PiG (*), o etanol no mês caiu 4%.
Já de manhã, a pesquisa Focus do Banco Central indica que a expectativa do "mercado" para a inflação cai há três semanas.
E olha que o "mercado", ou seja, os economistas das maiores instituições financeiras do País que participam da Focus, costuma chutar a inflação para cima e forçar o Banco Central a elevar os juros.
Isso deu certo quando o presidente do BankBoston, Henrique Meirelles, acumulava a função de presidente do Banco Central.
Hoje, não há ninguém do "mercado" na diretoria do Banco Central.
A pirueta da pesquisa Focus hoje faz menos efeito.
Como o PiG (*) tentará derrubar a Dilma, sem a crise da hiperinflação ?
Os filhos do Roberto Marinho já trataram de "matá-la" na capa da revista Época.
Sobra agora o Tony Palocci que, a cada dia, solapa a estabilidade e a credibilidade da Presidenta.
Mas, por motivos óbvios, o PiG (*) bate leve no Palocci.
Tão leve quanto bate no Ricardo Teixeira.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.