Pimentel e Abiliô: o conto do pãozinho de queijo
Saiu no Globo:
Pimentel defende Pão de Açúcar-Carrefour
"(...) se vier a ser realizada, tem importância sim estratégica para o Brasil."
"Isso abre uma porta importantíssima para colocar produtos brasileiros no mercado internacional".
"Nesse momento em que discutimos a pauta de colocar mais produtos no mercado exterior, seria uma alavanca fortíssima para nossos laticinios e produtos industrializados do agronegócio".
De Fernando Pimentel, Ministro da Indústria e a quem o BNDES estaria subordinado.
Clique aqui para ler "Por Abílio, BNDES declara guerra do Brasil à França".
Só tem um problema neste raciocínio.
O Carrefour e o Casino estão há muito tempo no Brasil.
E nem por isso invadiram o mercado francês ou mundial o queijo de Minas ou o pãozinho de queijo.
Este argumento é o mesmo que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o fundador da Burguesia Nacional, usou para justificar a patranha da BrOi.
O fundador da Burguesia Nacional dizia que, juntas, a Brasil Telecom e a Oi se tornariam Global Players e invadiriam a Oropa, a França e o Sistema Solar.
Resultou que a BrOi foi a P-36 do governo Lula.
E um de seus (poucos) sombrios momentos.
Essa história de criar uma burguesia e Global Player com o meu dinheiro lá em Marechal Hermes tem outro nome.
Paulo Henrique Amorim