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Pimentel e Abiliô: o conto do pãozinho de queijo

Saiu no Globo: Pimentel defende Pão de Açúcar-Carrefour.
publicado 29/06/2011
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Saiu no Globo:

Pimentel defende Pão de Açúcar-Carrefour


"(...) se vier a ser realizada, tem importância sim estratégica para o Brasil."


"Isso abre uma porta importantíssima para colocar produtos brasileiros no mercado internacional".


"Nesse momento em que discutimos a pauta de colocar mais produtos no mercado exterior, seria uma alavanca fortíssima para nossos laticinios e produtos industrializados do agronegócio".


De Fernando Pimentel, Ministro da Indústria e a quem o BNDES estaria subordinado.


Clique aqui para ler "Por Abílio, BNDES declara guerra do Brasil à França".

Navalha

Só tem um problema neste raciocínio.

O Carrefour e o Casino estão há muito tempo no Brasil.

E nem por isso invadiram o mercado francês ou mundial o queijo de Minas ou o pãozinho de queijo.

Este argumento é o mesmo que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o fundador da Burguesia Nacional, usou para justificar a patranha da BrOi.

O fundador da Burguesia Nacional dizia que, juntas, a Brasil Telecom e a Oi se tornariam Global Players e invadiriam a Oropa, a França e o Sistema Solar.

Resultou que a BrOi foi a P-36 do governo Lula.

E um de seus (poucos) sombrios momentos.

Essa história de criar uma burguesia e Global Player com o meu dinheiro lá em Marechal Hermes tem outro nome.

 




Paulo Henrique Amorim