BNDES conta meia verdade e diz bye-bye Abiliô
Saiu no G1:
BNDES anuncia que não irá participar da fusão Pão de Açúcar-Carrefour
Decisão se deve ao não atendimento às condições estabelecidas, diz banco. Conselho do grupo Casino votou de forma unânime contra a operação.
Do G1, em São Paulo
O BNDES anunciou nesta terça-feira (12) que não irá participar da operação que pode resultar na fusão do Pão de Açúcar e do Carrefour. Pela proposta inicial apresentada, o BNDESpar, braço de investimento do banco estatal, entraria com R$ 3,91 bilhões no negócio.
Em comunicado, o BNDES disse que "cancelou o enquadramento da operação solicitada" em função do "não atendimento às condições estabelecidas".
"Como reiterado em diversas oportunidades, o pressuposto da eventual participação da BNDESpar nesta operação era o entendimento entre todas as partes envolvidas", destacou o comunicado.
(...)
Não é bem assim.
O Abiliô entrou para negociar com o Carrefour e o Casino DEPOIS de o BNDES prometer a ninharia de US$ 2 bi.
O BNDES agora diz que ia dar os US$ 2 bi só se o Abiliô conseguisse contornar a fúria do Casino.
Menos, Coutinho, menos.
O jogo só começou, porque o Abiliô chegou na mesa cheio de ficha: grana do Tesouro e do FAT (do trabalhador brasileiro).
E só não foi pra a frente, porque o Abiliô não é o Daniel Dantas e o Casino não é os fundos de pensão que engoliram a BrOi em seco.
Amigo navegante, a jestão Coutinho deslustrou uma instituição que os brasileiros aprenderam a respeitar desde os tempos do Dr Getulio.
Tudo porque o Abiliô queria voltar a ser dono.
Como se o Brasil fosse um vasto campo de pólo.
O Abiliô queria voltar a ser dono com o dinheiro da torcida do Flamengo.
E o Coutinho quer ser o Barão de Mauá da Burguesia Nacional.
Ainda bem que a Presidenta lembrou ao Coutinho que o papel do BNDES é servir o povo.
Paulo Henrique Amorim