Presidenta e a construção: porque não haverá recessão
Saiu no UOL, a despeito dos fervorosos votos do PiG (*) e seus obsoletos colonistas (**):
Dilma diz que país não entrará em recessão, mas prevê crise mais longa
A presidente Dilma Rousseff prometeu nesta quarta-feira que o país não entrará em recessão, mas previu que a crise econômica mundial deve durar mais do que a de 2008 e 2009.
"Nós não entraremos em recessão. Estou dizendo isso não como uma bravata, mas porque nós temos condições de reagir", disse, em evento com empresários da construção civil em São Paulo.
"Isso não significa que sejamos imunes à crise. Mas só seremos presas fáceis da crise se não reagirmos."
Apesar do tom otimista, ela afirmou que a instabilidade do mercado vai se prolongar.
Segundo Dilma, "tudo indica" que as turbulências internacionais "podem durar um pouco mais do que aconteceu em 2008 e 2009".
"Mas tenho certeza de que o nosso país, com as nossas medidas e os recursos que temos, sairá desta melhor do que entrou", disse.
(...)
Um dos instrumentos de que o Brasil dispõe para enfrentar a recessão é a agora vigorosa indústria da construção civil.
Saiu no Blog do Planalto:
“Queremos que o setor da construção civil continue gerando renda e emprego”
No primeiro semestre deste ano, o Brasil quebrou recordes no setor da construção civil: o segmento teve a segunda maior taxa de crescimento de postos de trabalho (7,33%), segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o número de financiamento de imóveis atingiu a marca de 236 mil. Os dados foram apresentados pela presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (10/8), em São Paulo, durante abertura do 83° Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Segundo a presidenta, esses números dialogam com o programa Minha Casa, Minha Vida.
“Quando pensamos no Minha Casa Minha Vida, pensamos para duas coisas: gerar empregos e, de fato, fazer uma política da construção civil, de habitação, para aqueles segmentos do Brasil que jamais tiveram oportunidade de ter casa própria”, afirmou.
Na visão da presidenta, o setor de construção civil brasileiro é ousado e capaz de cumprir os objetivos estabelecidos pelo programa habitacional. “Queremos que o setor da construção civil continue gerando renda e emprego. (…) Esse programa, além de ser de inclusão habitacional, de criação de mercado de trabalho e de fortalecimento da família, é também um programa que fortaleceu o empreendedorismo e criou oportunidades para muitos empresários”, disse.
Dilma Rousseff destacou que é preciso fornecer moradia à nova classe média brasileira. De 2003 a maio deste ano, lembrou a presidenta, 39,5 bilhões de brasileiros ascenderam à classe C. E reiterou, ainda, o compromisso de retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema, por meio do programa Brasil Sem Miséria.
A proteção à indústria brasileira, com o Plano Brasil Maior, também foi reafirmada pela presidenta Dilma. “É o primeiro passo no sentido de tratar cada setor brasileiro ameaçado de concorrência desleal e garantir seu crescimento. (…) Temos um pensamento, um objetivo: vamos preservar as nossas forças produtivas, os nossos empregos e a renda de nossa população”, ressaltou.
De acordo com Dilma Rousseff, outras políticas vão ao encontro do processo de desenvolvimento do país, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Por meio dele, será possível fornecer capacitação profissional para os trabalhadores e cursos de qualificação para reincidentes do seguro-desemprego. Outra medida citada pela presidenta é a oferta de bolsas de estudo no exterior, que tem por objetivo enviar, até 2014, 100 mil alunos brasileiros – de graduação, doutorado e pós-doutorado – para estudar em universidades estrangeiras de qualidade. O governo federal oferecerá 75 mil bolsas. A intenção é que as outras 25 mil sejam ofertadas por meio de parceria com o setor privado.
No Governo Cerra/Farol de Alexandria não se usou tijolo e cimento para construir uma única obra: nem rodovia, ponte ou escola pública.
O Governo Cerra/Farol produziu proezas que o PiG (*) registrava religiosamente.
Uma delas foi descobrir a Lei da Gravidade: o programa de controle da inflação do FMI, que o PiG transformou numa saga - como a do Rei Artur.
A Távola Redonda era a bancada do jornal nacional.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.