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Brasil não é o país do futuro. É do presente

No Valor desta quarta feira, Javier Santiso escreve: Adeus ao Velho Mundo.
publicado 17/08/2011
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No Valor desta quarta feira, na pág.A15, Javier Santiso, professor de Economia na Esad Business School , escreve:

Adeus ao Velho Mundo.


Risco da Grécia é igual ao da Argentina; o do Brasil, inferior ao de Portugal.

O Brasil é o terceiro país do mundo com títulos do Tesouro americano em carteira.

Depois da China e da Inglaterra: tem US$ 200 bilhões .

Ele cita Stefan Zweig, que, no século passado disse que o Brasil era o país do futuro.

Agora, diz Santiso, os países emergentes são os países do presente.

Enquanto isso, os países da OCDE, os Estados Unidos à frente, deixarão de ser os únicos epicentros do mundo, as referências absolutas, a partir das quais tudo é comparado.

E isso também vale para o mercado financeiro, conclui Santiso.

Em tempo: segundo o Estadão, pág B5, o Brasil se torna o terceiro maior mercado de PCs do mundo. Com 3,8 milhões de máquinas vendidas no segundo trimestre, o Brasil passa o Japão e só fica atras dos Estados Unidos e da China.

Navalha

Deve ser por isso que a oposição e o PiG (*) (a oposição real) perderam o rumo.

Perderam as referências, os sistemas de comparação.

Resta-lhes a UDN de varejo, a bandeira Moral, apanágio do Álvaro Dias.

O problema é que a Presidenta tomou a vassoura deles.

 




Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.