Brasil não é o país do futuro. É do presente
No Valor desta quarta feira, na pág.A15, Javier Santiso, professor de Economia na Esad Business School , escreve:
Adeus ao Velho Mundo.
Risco da Grécia é igual ao da Argentina; o do Brasil, inferior ao de Portugal.
O Brasil é o terceiro país do mundo com títulos do Tesouro americano em carteira.
Depois da China e da Inglaterra: tem US$ 200 bilhões .
Ele cita Stefan Zweig, que, no século passado disse que o Brasil era o país do futuro.
Agora, diz Santiso, os países emergentes são os países do presente.
Enquanto isso, os países da OCDE, os Estados Unidos à frente, deixarão de ser os únicos epicentros do mundo, as referências absolutas, a partir das quais tudo é comparado.
E isso também vale para o mercado financeiro, conclui Santiso.
Em tempo: segundo o Estadão, pág B5, o Brasil se torna o terceiro maior mercado de PCs do mundo. Com 3,8 milhões de máquinas vendidas no segundo trimestre, o Brasil passa o Japão e só fica atras dos Estados Unidos e da China.
Deve ser por isso que a oposição e o PiG (*) (a oposição real) perderam o rumo.
Perderam as referências, os sistemas de comparação.
Resta-lhes a UDN de varejo, a bandeira Moral, apanágio do Álvaro Dias.
O problema é que a Presidenta tomou a vassoura deles.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.