Dilma à Foxxcon: transferência irrestrita de tecnologia
Mercadante: um de quatro países no mundo. Que horror !
O Conversa Afiada reproduz texto do Blog do Planalto:
Brasil pode ter fábrica de telas para tablets, diz ministro
O Brasil pode se tornar o primeiro país no Ocidente a produzir telas sensíveis ao toque para tablets, informou hoje (13/10) o ministro da Ciência e Tecnologia, Alozio Mercadante. Após reunião no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que o presidente do Foxconn Technology Group, Terry Gou, reiterou em conversa com a presidenta Dilma Rousseff seus compromissos em trazer investimentos de grande porte para o Brasil. A presidenta, por sua vez, exigiu que seja feita transferência irrestrita de tecnologia ao parceiro nacional.
“Apenas quatro países no mundo produzem telas para tablets e nenhum no Ocidente. É alta tecnologia que exige muito consumo de energia, logística e um aeroporto internacional próximo à fábrica. A escolha do local será técnica. Seis estados estão participando”, disse o ministro.
Segundo ele, duas fábricas serão instaladas pela Foxconn no Brasil. Contudo, a produção será feita com parceiros nacionais para que seja cumprida uma das exigências da presidenta Dilma: transferência irrestrita de tecnologia. O governo também vai desenvolver um programa de formação para atender a demanda de engenheiros.
“É um investimento bastante complexo pela alta tecnologia que exige. O BNDES é indispensável nesta negociação. O processo está bastante avançado e demos passos ainda mais decisivos nesta visita.”
Em tempo: clique aqui para ler o que o Globo diz sobre o assunto. O PiG (*), para chatear, continua a chamar a Foxxcon de empresa "taiwanesa" e o Gou de "executivo". Como se Taiwan não fosse a China e como se a Foxx não fosse a maior exportadora individual da China. O Gou é tão "executivo" quanto os fihos do Roberto Marinho. "Dono" é o Ali Kamel.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.