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A breve alegria do PiG com o PIB

O Delfim Netto costuma dizer que, se você bater bastante, os números confessam
publicado 06/12/2011
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Da Urubóloga no Bom (?) Dia Brasil aos portais piguentos ao longo do dia - aqui para ler -, celebra-se o crescimento zero da economia no terceiro trimestre deste ano, em relação ao segundo.

Trata-se de uma filigrana estatística.

A economia este ano vai crescer 3%, diz o mais sombrio dos profetas, a pesquisas Focus - aqui para ler -, que reúne a lista de Papai Noel dos bancos, para pressionar o Banco Central.

Até a Focus acredita que o PIB deste ano vá crescer 3% e o do ano vem, 3,5%.

Enquanto isso, a inflação está em queda e os juros ano que vem ficarão abaixo de 10%.

Pela enésima vez, o Fernando Henrique (juros de 40% e três visitas ao FMI) Cardoso cortará os pulsos.

O que aconteceria à Globo se a economia desabasse como profetiza a Urubóloga ?

Será que o Otávio Florisbal, o presidente da Globo, aguentaria ?

Será que ele aguenta esse jornalismo que induz e insufla a catástrofe ?

A classe C da Patrícia Poeta enche a 25 de Março com as  compras de Natal e a Urubóloga a remexer o fígado.

O Delfim Netto costuma dizer que, se você bater bastante, os números confessam.

O Roberto Campos, o maior de todos os colonistas (*) do neolibelismo (**) , dizia que a estatística era como o biquíni.

Mostra muito, mas esconde o essencial.

O PIB do terceiro trimestre é um biquíni.

Paulo Henrique Amorim

(*)  Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(**)  “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.