Dilma peitou os bancos. O FHC ia vender o BB e a CEF
O Mantega espinafrou o spread dos bancos.
O BB cortou os juros.
A Caixa cortou os juros.
O Banco Central baixou a Selic, a caminho dos 8%.
A Febraban do Murilo Portugal foi enfrentar o Mantega e saiu pela porta dos fundos.
O HSBC e o Santander cortaram os juros.
O Bradesco cortou os juros.
O Itaú - que só reclama da inadimplência (por que não trata de analisar risco melhor ?) - correu atrás e cortou os juros.
Agora, o BB e a Caixa aplicam um segundo round de corte de juros.
Se os bancos privados não forem atrás, de novo, vão continuar a perder mercado para o BB e a Caixa, como perdem desde 2008, quando demoraram a "sair da poça".
Foi o Nunca Dantes quem destituiu o Meirelles - aquele que presidia o BankBoston - e fez o BB, a Caixa e o BNDES reduzirem os juros na marra para evitar a recessão.
Lula transformou aquele tsunami da Urubóloga na marolinha.
Agora, a JK de Saias peita os bancos e corta o lucro deles com spread ou sem spread.
Ou reduz os juros ou dança, não é isso, Portugal ?
E se não reduzir corre o risco de ficar com a fama de prejudicar o cliente.
Agora, amigo navegante, imagine se o Farol de Alexandria consegue levar às últimas consequências a fúria privatizante, aquela bandeira que ele tomou do Collor.
Imagine, amigo navegante, se o Padim Pade Cerra ganha as eleições de 2002 e 2010.
Eles tinham vendido o Banco do Brasil e a Caixa.
Atesta esse documento que o Ministério da Fazenda preparou para o FMI.
Mais barato do que venderam a Vale - a pedido do Cerra, como demonstra o Fernando Henrique.
Vendiam as joias da coroa.
O Francisco Grou tinha transformado o BNDES numa sub-seção do Morgan Stanley.
E o Cerra entregava o pré-sal à Chevron, como prometeu no WikiLeaks.
Eles queriam "virar a página" do varguismo.
E fugiram de navio, com o Lacerda a bordo, com medo do povo.
Como diria o CPC da UNE, esse tucanos de São Paulo teriam feito do Brasil "um imenso Portugal".
Ou, como diz o Delfim, os tucanos de São Paulo venderam as joias da família e aumentaram a dívida.
Sao uns jenios !
Esse Nunca Dantes ...
Paulo Henrique Amorim