Justiça pega Rupert Civita (na Inglaterra)
Saiu no Guardian, o jornal que denunciou o escândalo do Rupert Civita e seu lugar tenente em Londres, Policarp (revisor, é assim mesmo, sem o “o” final):
Andy Coulson and Rebekah Brooks charged over phone hacking
Dois editores do jornal News of the World (já fechado) foram indiciados por grampear 600 pessoas, entre elas, uma adolescente sequestrada, Milly Dowler (depois morta), e os atores americanos Brad Pitt e Angelina Jolie - o que deve levar Robert(o) Murdoch à cadeia nos Estados Unidos.
Os editores indiciados são a editora chefe do jornal, Rebekah Brooks, amiga de total confiança de Rupert Civita e do primeiro ministro David Cameron; e o ex-editor do jornal, Andy Coulson, que foi ser Ministro das Comunicações do Governo Cameron.
Viva a Inglaterra !
Imediatamente após chegar ao poder, Andy acelerou as providências para atender a um pleito de Rupert Civita: ampliar o controle de sua empresa British Sky Broadcasting sobre a indústria da tevê a cabo.
Viva a Inglaterra !
Como se sabe, foi a Rainha do Neolibelismo (*), Margaret Thatcher, quem abriu um buraco na lei e permitiu que um australiano, Robert(o) Murdoch (quantos passaportes ele tem ?), operasse na indústria de jornais e televisão inglesa.
Mas, a Inglaterra não é uma completa bagunça, como em outros pontos na região Tropical.
Os Policarps podem pegar dois anos de cadeia.
O jornal (?), uma espécie de detrito de maré baixa, News of the World, fechou.
Rupert Civita abandonou todos os cargos que tinha em jornais e empresas na Inglaterra.
E o Congresso inglês estuda a possibilidade de cassar todas as licenças para Robert(o) Murdoch explorar televisão na Inglaterra.
E o Ministério Público Federal americano (que não é Brindeiro) examina indiciar Robert(o) Murdoch.
Como se sabe, o Globo é autor de inesquecível editorial “Robert(o) Murdoch não é Rupert Civita”.
O Conversa Afiada concorda: é pior !
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.