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Dilma e Clinton: agora o FHC corta os pulsos

Blustein diz que o Real se mantinha na cotação imposta pelo Farol – e o PiG (*) - por um ato de “levitação.
publicado 28/09/2012
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Foi Bill Clinton quem “pagou” uma parte da re-eleição do FHC.

A outra, como se pergunta o Lula, quem pagou ?

O Serjão ?

No fim do primeiro mandato, o Farol de Alexandria, com o “populismo cambial”, dizia o Padim Pade Cerra, tinha quebrado o Brasil.

Para manter a cotação do Real e garantir, com band-aid, a re-eleição do aliado incondicional, o Presidente Bill Clinton enfiou um empréstimo “ponte” pela goela abaixo do FMI, mesmo com a oposição feroz de japoneses e europeus.

O band-aid segurou o Real por alguns dias, o Farol se re-elegeu e, logo em seguida, o Farol desvalorizou o Real.

Foi o mais escandaloso exemplo internacional de “estelionato eleitoral”.

Se há alguma dúvida sobre esse momento Péricles de Atenas do Governo (?) Fernando Henrique, recomenda-se a leitura de “The Chastening – Inside the crisis that rocked the global financial system and humbled the IMF”, de Paul Blustein, repórter do Washington Post e do Wall Street Journal.

A partir da pág. 355, na edição de 2001, da Editora PublicAffairs, de New York, há pormenorizada descrição de como se deu a re-eleição.

Blustein, a certa altura, diz que o Real se mantinha na cotação imposta pelo Farol – e o PiG (*) - por um ato de “levitação”.

Desde então, FHC considerou que a ligação com Clinton, um presidente popular – nos Estados Unidos -, era monopólio pessoal dele, FHC.

Clinton escreveu um auto-biografia de 900 páginas e não mencionou o FHC.

Estranho, para uma amizade tão íntima.

Agora, em Nova York, a Presidenta recebe Bill Clinton.

Clinton sabe das coisas – sabe quem manda.

E a quem o Brasil deve a nova condição de sexta-economia do mundo, mercado que americanos, ingleses e chineses cobiçam.

Agora, o FHC corta os pulsos !

Em tempo: liga o profeta Tirésias para lembrar:

- Como diria outro Presidente americano, os Estados Unidos não têm amigos; têm interesses.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.