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Eike não é Daniel Dantas

Sessenta empresas já se candidatam a concorrer nos portos da MP. Dantas opera uma capitania hereditária !
publicado 14/05/2013
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O Conversa Afiada recomenda ao amigo navegante ir ao endereço http://www.antaq.gov.br/Portal/Requerimentos_Terminais.asp

Estará no site da Antac, a Agencia Nacional de Transportes Aquaviários, que já recebeu propostas para operar os portos privados previstos na MP dos Portos.

(Não a “MP dos Porcos”, segundo o deputado Garotinho, que se refere à “emenda aglutinativa” do Herói da Serra do Facão, deputado Eduardo Cunha.)

E lá na Antac encontrará 60 propostas – SESSENTA ! - propostas de empresas que já se candidatam a operar os portos brasileiros.

Lá está o Eike.

Lá está a Chevron.

A Petrobras.

A Bunge.

SESSENTA empresas.

Portanto, uma coisa é ter uma capitania hereditária, como a que o Daniel Dantas explora no minúsculo ancoradouro de Santos.

Outra coisa é participar de competição, num regime de concessão – que não significa Privatização e, muito menos, PRIVATARIA.

Os portos permanecem estatais.

A gestão é que se concede, com limites e regras, à iniciativa privada.

O PiG (*) ousou mencionar Daniel Dantas nas últimas notícias.

Mas, opunha os interesses de Dantas aos de Eike, que foi transformado no vilão empresarial preferido do Ancelmo e do PiG (*).

Como se o Daniel Dantas fosse Chapeuzinho Vermelho e Eike o lobo mau.

A comparação é injusta.

Dantas é um donatário.

Que recebeu Santos do benfeitor FHC, na bandeja.

(Depois de estrangular o Citi e os fundos das empresas estatais – clique para ler “como FHC deu Santos a Dantas”)

É que os colonistas (**) do PiG não podem mencionar Dantas porque não sabem se o patrão tem conta num banco dele.

Eike não é Dantas.

Aliás, ninguém é Dantas !

Ele é único.

Quem mais tem dois HCs Canguru em 48 horas, na magistratura universal ?

Clique aqui para ler “bendita MP, que expôs as tripas de Dantas e do PMDB à luz do sol”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.