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Espionagem: tomara que o Brasil faça o mesmo

Que a Dilma faça com a embaixada americana o que a embaixada americana faz com ela: sabe tudo !
publicado 08/07/2013
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Paulo Bernardo atingiu o ponto mais alto de sua talentosa carreira de “petista dos bons”.

Depois de se sentar nas páginas marrons do detrito sólido de maré baixa – clique aqui para ler “Bernardo – Dilma deixa o núcleo do PT” -, ele agora é o herói do Fantástico.

(Deve ser um dos motivos por que o Domingo Espetacular, ontem, ficou tanto tempo na liderança...)

É o herói da hipócrita indignação brasileira com a notícia de que os Estados Unidos grampeiam o Brasil.

O ministro do plim-plim e do trim-trim considera o grampo americano “inconstitucional”.

Um jênio !

A Globo é a dono do assunto: a defensora da privacidade dos brasileiros.

Especialmente dos brasileiros que somem com processos na Receita Federal.

O ansioso blogueiro considera do interesse nacional brasileiro ter um sistema equivalente.

Para grampear a embaixada americana, por exemplo.

Porque, como diz o corajoso presidente Correa, do Equador, nos Estados Unidos não tem Golpe, porque não tem Embaixada americana.

É provável que isso não exista: o nosso serviço de inteligência, a antiga ABIN, é de monumental ineficiência.

É o que demonstração a impotência do Governo Federal diante da "surpresa" das manifestações.

Um serviço de inteligência medianamente competente não teria permitido que isso acontecesse.

Contar com a Polícia Federal do , menos ainda.

Como se sabe, a Presidenta caiu na cama de gato: não controla a ABIN a PF nem o Ministério da Justiça.

O Estado tem que ter informação.

Como usá-la é outro problema.

Aí entram a Constituição e a Lei.

Espera-se que o Governo Dilma faça com a Embaixada americana em Brasília o que a Embaixada americana em Brasília faz com o Governo dela: sabe tudo.

E deixa o Bernardão fazer o papel – patético - de indignado.

O Ministro da Comunicação que fala grosso com os Estados Unidos e fino com a Globo.

Clique aqui para ler "A História do Feiscismo brasileiro".


Paulo Henrique Amorim