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Globo inventa crise de engarrafamento do Papa

Se depender da Globo e da GloboNews, o "pior" ainda há de acontecer para que Dilma desça ao Inferno.
publicado 23/07/2013
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Desde a cobertura no jn até lastimável apelação da GloboNews, a Globo tentou criar um desastre de proporções planetárias: o engarrafamento em que se meteu a comitiva do Papa.

A Globo queria o pior !

A GloboNews deixou isso claro !

Pena que o pior não tenha acontecido, logo na chegada do Papa ao Brasil.

Seria a irremediável condenação do Governo – o que, se depender a Globo ainda ocorrerá, enquanto o Papa estiver neste malsinado solo brasileiro, provisoriamente governado por petistas hereges.

Bastava observar as imagens do alto para perceber que o Papa tomou a pista errada.

Devia ter ido pela pista central da Avenida Presidente Vargas – São Paulo é a única metrópole brasileira que não tem uma “avenida Presidente Vargas” - totalmente desimpedida, à sua espera.

A comitiva do Papa tomou a pista da direita, fechada pelos ônibus em fila, parados.

Parados, provavelmente, porque não podiam atrapalhar o trânsito, para o Papa passar.

Por que tomou a pista da direita ?

Hipótese um: porque o motorista do Papa errou o caminho.

Hipótese dois: porque o Papa quis ir ao encontro do povo.

Diz o Globo que ninguém sabia de ante-mão o trajeto do Papa.

É assim no mundo inteiro civilizado.

Roteiro de autoridade não se compartilha com terroristas – ou piguistas (*), o que é, quase, a mesma coisa.

O Papa Francisco é um acidente à espera de acontecer.

Não usa o papamóvel blindado.

Vai ao encontro da multidão sem guarda-costas.

É um risco de segurança ambulante.

É sua primeira viagem ao exterior.

Tomara que, breve, ele caia na real e se proteja.

Ninguém está livre de um louco, como o que atingiu o Papa João Paulo II, no Vaticano, no início de seu Papado, em 1981.

Assim como ninguém está livre do desatino da Globo.

Em tempo: enquanto o Papa estiver no Brasil, o ministro Gilberto Carvalho, alvo indefeso do PiG (*), poderia não falar sobre o que não sabe: por exemplo, sobre quem decidiu levar o Papa para a pista engarrafada da Presidente Vargas.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.