Globo inventa crise de engarrafamento do Papa
Desde a cobertura no jn até lastimável apelação da GloboNews, a Globo tentou criar um desastre de proporções planetárias: o engarrafamento em que se meteu a comitiva do Papa.
A Globo queria o pior !
A GloboNews deixou isso claro !
Pena que o pior não tenha acontecido, logo na chegada do Papa ao Brasil.
Seria a irremediável condenação do Governo – o que, se depender a Globo ainda ocorrerá, enquanto o Papa estiver neste malsinado solo brasileiro, provisoriamente governado por petistas hereges.
Bastava observar as imagens do alto para perceber que o Papa tomou a pista errada.
Devia ter ido pela pista central da Avenida Presidente Vargas – São Paulo é a única metrópole brasileira que não tem uma “avenida Presidente Vargas” - totalmente desimpedida, à sua espera.
A comitiva do Papa tomou a pista da direita, fechada pelos ônibus em fila, parados.
Parados, provavelmente, porque não podiam atrapalhar o trânsito, para o Papa passar.
Por que tomou a pista da direita ?
Hipótese um: porque o motorista do Papa errou o caminho.
Hipótese dois: porque o Papa quis ir ao encontro do povo.
Diz o Globo que ninguém sabia de ante-mão o trajeto do Papa.
É assim no mundo inteiro civilizado.
Roteiro de autoridade não se compartilha com terroristas – ou piguistas (*), o que é, quase, a mesma coisa.
O Papa Francisco é um acidente à espera de acontecer.
Não usa o papamóvel blindado.
Vai ao encontro da multidão sem guarda-costas.
É um risco de segurança ambulante.
É sua primeira viagem ao exterior.
Tomara que, breve, ele caia na real e se proteja.
Ninguém está livre de um louco, como o que atingiu o Papa João Paulo II, no Vaticano, no início de seu Papado, em 1981.
Assim como ninguém está livre do desatino da Globo.
Em tempo: enquanto o Papa estiver no Brasil, o ministro Gilberto Carvalho, alvo indefeso do PiG (*), poderia não falar sobre o que não sabe: por exemplo, sobre quem decidiu levar o Papa para a pista engarrafada da Presidente Vargas.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.