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Com Lula, desigualdade cai em 80% do Brasil. Chora, FHC !

Emprego com carteira assinada, Bolsa Família ... o FHC corta os pulsos.
publicado 04/08/2013
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Saiu no Estadão, em comatoso estado. (Como a Veja, cuja batata assa também.)

Em estado tão comatoso, que o Estadão não ousa identificar quem governou o Brasil quando os pobres melhoraram, nem quando os pobres pioraram.

Não é à toa que está desse jeito ...

Desigualdade de renda cai em 80% dos municípios do Brasil em uma década


Entre 2000 e 2010 (Lula - PHA), rendimento dos 20% mais pobres cresceu mais rapidamente do que o dos 10% mais ricos em quatro de cada cinco cidades do País; nos dez anos anteriores (FHC - PHA), a desigualdade medida pelo índice de Gini havia crescido em 58% das cidades

José Roberto de Toledo e Amanda Rossi - O Estado de S. Paulo

(…)

De 2000 a 2010, o rendimento domiciliar per capita cresceu 63% acima da inflação, na média dos 5.565 municípios. Foi um enriquecimento mais intenso do que nos dez anos anteriores, quando o ganho havia sido de 51%.

Isso é importante porque uma forma perversa de reduzir a desigualdade é via empobrecimento geral. Se os ricos perdem mais do que os pobres, a desigualdade também cai. Foi o que aconteceu em grande parte do Brasil nos anos 1980, por causa da recessão.

Nos dez anos seguintes, o alto desemprego comprometeu o salário dos trabalhadores e a renda voltou a se concentrar no topo da pirâmide. O índice de Gini do País cresceu, e a desigualdade aumentou em 58% dos municípios brasileiros.

É o oposto do que aconteceu em 80% dos municípios do Brasil na década passada. Nos anos 2000, houve redistribuição da renda simultânea ao crescimento. O bolo aumentou para todos, mas a fatia dos pobres cresceu mais, em comparação à dos ricos.

Em quase todo lugar, os ricos não ficaram mais pobres. Ao contrário. Mesmo descontando-se a inflação, o rendimento médio dos 10% mais ricos de cada município cresceu 60%, na média de todos os municípios ao longo da década passada.

A desigualdade caiu porque a renda dos 20% mais pobres de cada município cresceu quase quatro vezes mais rápido do que a dos 10% mais ricos: 217%, na média. A distância que separava o topo da base da pirâmide caiu quase um terço. Ainda é absurdamente grande, mas o movimento está no sentido correto na imensa maioria dos municípios: o da diminuição.

Em 2000, a renda dos 20% mais pobres de cada um dos municípios era, na média, de R$ 58 por pessoa. Os 10% mais ricos ganhavam, também na média municipal, R$ 1.484. A diferença era, portanto, de 26 vezes. Em 2010, a renda dos 20% de baixo chegou a R$ 103, enquanto a dos 10% de cima ia a R$ 1.894. Ou seja, os mais ricos ganham, em média, 18 vezes mais.

(…)

O aumento da renda obtida no trabalho é o protagonista da queda da desigualdade nos municípios entre 2000 e 2010. Ele é responsável por 58% da redução, segundo o presidente do Ipea, Marcelo Neri. Outros 13% podem ser atribuídos ao Bolsa Família. Os números foram calculados em pesquisa da instituição.

Em outras palavras, o Bolsa Família leva o “Oscar de coadjuvante”, brinca o pesquisador. Mas é um coadjuvante de peso. Sem as políticas de transferência de renda, “a desigualdade teria caído 36% menos”, afirma o estudo. No figurino do protagonista, estão aumentos reais do salário mínimo e formalização do emprego.

/ COLABOROU DIEGO RABATONE OLIVEIRA

Navalha

Chora, FHC, chora !

Alimente seu ódio ao Lula e aos brasileiros que o ignoram.

Não deixe de ler sobre a surra que o Lula dá no FHC no último estudo do PNUD/IPEA.

E aqui para ler a entrevista do Marcelo Neri sobre a supra-citada surra.

 

Paulo Henrique Amorim