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“Valor” não desiste de mudar a partilha

Primeiro precisa ver se é assessor. Depois, se é graduado. E, por fim, se existir, quanto tempo ele dura no lugar
publicado 23/10/2013
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Saiu no PiG (*) cheiroso:

 

'Êxito' no leilão de Libra dá argumento para Dilma adiar debate sobre modelo

 

 

De Cristiano Romero e Bruno Peres, de São Paulo e Brasília (provavelmente de dentro do Palácio do Alvorada – PHA)

O resultado do leilão do campo de Libra - com participação de duas grandes multinacionais de capital privado no consórcio vencedor - deu bons argumentos para o governo adiar discussões sobre mudanças nas regras do regime de partilha para a exploração do petróleo existente na camada do pré-sal. Interlocutores do setor privado sentiam o governo federal inclinado a fazer mudanças. O resultado do leilão, porém, foi considerado exitoso pelo Palácio do Planalto e, por isso, a presidente Dilma Rousseff não vê razão para continuar discutindo, neste momento, alterações do modelo.

O governo admite, entretanto, discutir mudanças no futuro, caso a exploração de Libra enfrente dificuldades criadas pelo modelo, que dá à Petrobras, no mínimo, 30% do consórcio vencedor - no caso de Libra, a estatal ficou com 40% do total -, determina que a operadora única do campo seja a estatal brasileira e obriga que uma parcela do petróleo explorado seja destinada à estatal PPSA. "Antecipar a discussão é errado", disse um assessor graduado da presidente. "A práxis de Libra é que vai dizer se algo precisa mudar."

Navalha

Observe, amigo navegante:

..."a presidente (com “e” - PHA) Dilma Rousseff não vê razão para CONTINUAR DISCUTINDO, NESTE MOMENTO, alterações no modelo. "(Ênfase minha - PHA)

E “um graduado assessor da presidente” diz que a práxis de Libra é que determinará” se vocês, do Valor, de fato, tem razão.

Se a exploração de Libra for o esperado fracasso, aí, então, PiG (*) cheiroso conseguirá trocar o sistema de partilha pela concessão – clique aqui para ver quanto o Brasil ganhou ao trocar concessão por partilha, segundo os cálculos autorizados do Fenando Brito .

O PiG (*) cheiroso, como se sabe, anunciou a drástica revisão do sistema de partilha, diante do desmoronamento estrondoso do leilão de Libra – ler aqui e aqui.

Por isso, agora, fala em “êxito” entre aspas, um êxito minúsculo.

A Presidenta deve estar muito feliz com as supostas fontes palacianas do Valor – clique aqui para ler “Dilma quer saber quem são as fontes palacianas do PiG (*) cheiroso”.

(Imagina se ela descobre quem conversa com o Valor. Se é que algum “graduado assessor”, de fato, conversa … Porque, sabe como é, amigo navegante: fonte anônima ...)

As fontes (graduadas) palacianas do PiG (*) cheiroso tem o poder de convencer os esqueletos dessas trombetas do fracasso.

E mais ninguém.

E muito menos a Presidenta, que foi clara: não se mexe na partilha .

Mas, o PiG (*) tem uma lógica própria.

Uma práxis.

A do interesse nacional americano.

Clique aqui para ler “quem vai defender o pré-sal.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.