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O Pentágono é o maior BNDES. Mais gastos em Defesa, já !

Dos BRICs, o Brasil é que menos gasta em Defesa
publicado 07/11/2013
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A notícia mais grave desta quinta feira não é a aceleração do Dilmômetro, a versão-2014 do Lulômetro de 2002.

(Não deixe de votar na trepidante enquete “Quem alimenta o Dilmômetro”)

Também não se deve dar muita importância à pesquisa da CNT, que dá a vitória à Dilma no primeiro turno, e comprova que o Aécio e o Dudu não passam da Quarta-feira de Cinzas.

Clique aqui para ler “Nem Dudu nem Aécio”.

Pesquisa de sondagem eleitoral um ano antes da eleição serve tanto quanto os artigos da Urubóloga sobre o caos que se avizinha.

Aqui, no Conversa Afiada, se trata de pesquisas com a finalidade de debochar dos “analistas de  Datafalha”.

O mais grave é a noticia de uma nota técnica do Ministério da Defesa encaminhada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (ler “Em tempo”).

Na pág. 6 da edição nacional do Globo Overseas, Eliane Oliveira mostra que há uma diferença de R$ 14 bilhões entre o que a Defesa Nacional precisa e o que considera necessário.

O dinheiro do Orçamento não paga o custeio.

Dos países dos BRICs, o Brasil é o que menos gasta em Defesa.

O Exército tem dificuldade de patrulhar as fronteiras.

A Marinha, de defender o pré-sal.

E das 624 aeronaves, 364 estão paradas !

O Conversa Afiada, como se sabe, considera que foi um crime-de-lesa Pátria o Príncipe da Privataria ter assinado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Porque o Conversa Afiada é a favor da Bomba Atômica.

Não há notícia de país que se tenha arrependido de possuir uma bomba atômica, em nome da Paz e da Boa Vontade entre os Homens.

Ainda mais num país que tem um pré-sal que, por enquanto, vai de Santos a Sergipe.

Aqui já se argumentou que o pré-sal exige uma Defesa forte, já !; e assim que houve o leilão (vitorioso) de Libra, perguntou: e quem vai defender o pré-sal ?

Aos “pacifistas” cabe ponderar que a bomba atômica, assim como caças e submarinos nucleares, são instrumentos de dissuasão.

Aos que preferem entregar a Defesa à Quarta Frota americana estacionada no Atlântico, entre o pré-sal do Brasil e o da África, convém lembrar que o Brasil não tira mais os sapatos.

Devolveu a Teoria da Dependência à seção de “Livros Usados”.

E pondera que metade do Orçamento Americano se destina à Defesa, à espionagem e às atividades contra o terrorismo.

Portanto, o Pentágono é o maior BNDES do mundo !

(A observação é exatamente para gozar os que criticam os empréstimos ao Eike e se calam diante das piruetas do Daniel Dantas, Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, no mesmo BNDES.)

Ou a Indústria da Defesa americana não tem uma …. certa.... digamos … minúscula exigência de “conteúdo nacional” ?  

Ou a Indústria da Defesa não é, em qualquer pais Grande (com “G”maiúsculo, por favor, revisor) do mundo, uma indústria multiplicadora, propulsora de mais indústrias, mais serviços e mais emprego ?

E mais tecnologia e mais inovação.

A Indústria da Defesa consome aço, alumínio, engenheiro !

Uniforme, bota, comida !

Estamos falando, sempre, de uma Defesa de dissuasão.

Porque só quem quer invadir a Bolívia é o Cerra, que defendeu a erradicação em massa e na marra dos campos de coca, na malfadada campanha de 2002, quer dizer, de 2010 – clique aqui para ler “Cerra quer juros ! Mais juros ! O Itaú, também !”.

O Brasil precisa de um BNDES com as características do Pentágono !

Acabou o complexo de vira-lata.

Agora é preciso mostrar os caninos.

Em tempo: o fato de o Senado ter uma Comissão só para Relações Exteriores e Defesa, num mesmo pacote, demonstra que a Defesa por ser tratada com  mais respeito !


Paulo Henrique Amorim