Copa das Confederações turbina o PIB. Imagine na Copa
Saiu no Globo:
Copa das Confederações rendeu R$ 9,7 bi ao PIB, diz governo
Segundo dados do ministério do Turismo, Rio foi a cidade com maior movimentação financeira
RIO - A Copa das Confederações rendeu R$ 9,7 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) de 2014, segundo pesquisa divulgada pelo governo nesta segunda-feira. Segundo comunicado do ministério do Turismo, 58% deste montante ficaram nas seis cidades-sede da competição, realizada em junho passado, enquanto o restante foi distribuído por todo o país.
A pesquisa foi realizada pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), que apurou movimento de R$ 20,7 bilhões durante o torneio, sendo R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de investimentos públicos e privados. O restante foi computado como renda acrescentada ao PIB. A expectativa do ministério é que a Copa do Mundo movimente o triplo desse valor.
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E da Agência Brasil:
Copa deve gerar 48 mil postos de trabalho no setor turístico
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
A Copa do Mundo deve gerar 47,9 mil vagas de trabalho no setor de turismo nos 12 estados-sede da competição, entre os meses de abril e junho deste ano. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no fluxo de 3,6 milhões de turistas que deverão circular pelo país durante a competição, de 12 de junho a 13 de julho.
O economista da CNC Fabio Bentes ressalta que o número é 60% superior à geração de postos de trabalho nos 12 estados no mesmo período do ano passado (29,5 mil). Apesar disso, grande parte dessas vagas deverá ser temporária.
“Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque o setor de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da Copa, haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos temporários mesmo”, disse Bentes.
De acordo com a CNC, o setor de alimentação responderá pela maior parte da geração de postos de trabalho. Cerca de 16,1 mil vagas, ou 33,5% do total, deverão ser criadas por bares e restaurantes, que são o principal segmento turístico, segundo a confederação.
Os transportes de passageiros deverão abrir 14 mil vagas (29,2% do total), enquanto hotéis, pousadas e similares responderão por 12,3 mil novos postos de trabalho (25,7%). Outros setores gerarão menos vagas, como os serviços culturais e recreativos (3,8 mil) e agências de viagens (1,7 mil).
Em termos de remuneração, as maiores ficarão com as agências de viagens (R$ 1.626). Em seguida, aparecem os transportes de passageiros (R$ 1.449), serviços culturais e recreativos (R$ 1.397), a alimentação (R$ 935) e hospedagem (R$ 900).
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