Valor decreta: "Não vai ter Brasil"
O "jornal" Valor ultrapassou o PiG (*): ele agora transformou editorial em reportagem de forma despudorada.
É um editorial só.
Não tem mais reportagem.
E, se tem, frequentemente é press-release.
E como isso não pode dar certo, o Valor desmente o Valor.
Por exemplo.
Notícia de que obras do Dnit não atraem construtoras é a opinião das construtoras, desmentida, no valor, cabalmente pelo General Fraxe, diretor-geral do órgão que tirou o Dnit das construtoras, ou, como diz ele, das páginas policiais...
O Brasil é uma m..., segundo também o Valor, o PiG cheiroso.
Traz um uma Elegia ao Plano Real, que o Delfim Netto, dormindo, é melhor que todos os economistas/jornalistas do Valor juntos, desmonta, no Valor, de forma inapelável: FHC quebrou o Brasil.
O Brasil não acabou, segundo o Valor, para o Ivo Rosset, da Valisere , que comprou 100% da internacional Triumph - pág B1.
"Negócios no Rio superam expectativas com a Copa", pág B7.
"Copa deve injetar R$ 1 bi em São Paulo", pág B7.
"Na Copa do churrasco, venda de carnes dispara", diz presidente da Fogo de Chão", pág B14.
"Dilma investe R$ 4 bi em mobilidade urbana em SP", pág A7.
"Arco rodoviário muda a logística no RJ e atrai novos investimentos", pág A4.
Por essas e outras a Dilma não lê o Valor nem assista à Globo: é tudo a mesma ... sopa, diz o Mino Carta, uma pessoa de bons modos.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.