Arco rodoviário do Rio tem 38 indústrias
O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Planalto:
Dilma: Inauguramos um arco rodoviário que pode ser chamado de caminho do futuro
Na abertura ao tráfego do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, trecho que vai do entroncamento da BR-040 até Itaguaí , nesta terça-feira (1), a presidenta Dilma Rousseff classificou a obra rodoviária como um caminho para o futuro. Para ela, o empreendimento abre oportunidades para a instalação de mais empresas, trazendo desenvolvimento econômico e social para a região em Duque de Caxias (RJ).
“O que caracteriza esse Arco Rodoviário é a imensa oportunidade que ele abre aqui para o estado do Rio, tanto do ponto de vista da logística pelo que ele liga – liga rodovias e liga porto. Ligar rodovia e ligar um porto é algo estratégico -, liga grandes obras que estão sendo realizadas aqui no Rio de Janeiro, como é o caso do Comperj. Liga, portanto, de forma muito clara, grandes unidades econômicas, grandes obras, grandes projetos. Então, abre oportunidades sociais e econômicas”, afirmou.
A presidenta destacou também os empregos gerados com a chegada destas empresas. Ela lembrou ainda que, com a estimativa de que 10 mil carretas/dia utilizem o novo Arco Metropolitano, o tráfego pesado sai de dentro das cidades, para melhora do fluxo de carros e da segurança do trânsito.
“Aqui foi dado passo essencial para gerar emprego de qualidade, melhorar a vida para população que vive aqui. Também porque quando tira tráfego pesado de dentro das cidades, a gente está preservando vida, garantindo não só tempo de vida para passar com seus filhos, mas garantindo também segurança. Segurança porque tráfego pesado sempre causa acidentes”, analisou.
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A estimativa inicial é que cerca de 32 mil veículos usem a rodovia diariamente na época da inauguração (10 mil carretas e 22 mil veículos leves), atingindo 45 mil em 2030. Com isso, haverá melhora no tráfego das vias expressas de entrada e saída do Rio: Ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil, Linhas Vermelha e Amarela e rodovias Washington Luiz e Dutra.
Para o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Arco Metropolitano é uma obra estratégica para o tráfego de veículos da região.
“É um elo entre todas as rodovias estaduais e federais do estado, e faz uma conexão direta da BR-101 com o Porto de Itaguaí. (…) Por esse ângulo você tem uma ideia da importância dessa ligação. Ela faz essa conexão eliminando o trafego pesado da Avenida Brasil e das zonas urbanas da BR-101, tanto no que se refere ao Rio-Santos como a chegada ao Rio de Janeiro. (…) Com isso, há um ganho na mobilidade urbana muito grande.”
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Conexão com estradas federais
O Arco faz entroncamento com importantes estradas federais que cortam o estado ou têm o Rio como destino: BR-040 (Rio-Belo Horizonte-Brasília), BR-116 (Rio-Teresópolis), BR-101 (Rio-Santos), BR-465 (antiga Rio-São Paulo). A conexão com grandes eixos rodoviários do país permitirá reestruturação da malha rodoviária da Região Metropolitana, melhorando acessibilidade à capital e entre municípios vizinhos. O arco também permitirá a ligação do Porto de Itaguaí com Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em execução pela Petrobras, em Itaboraí.
A rodovia será essencial também para crescimento do segmento de cargas, dando mais agilidade e qualidade ao setor de transportes. Uma carga vinda hoje por caminhão de Minas Gerais para o Porto de Itaguaí pela BR-040, por exemplo, precisa passar pela Avenida Brasil. Com o Arco, a avenida poderá ser evitada e haverá ganho de tempo no frete, reduzindo custos.
Empresas no entorno
As cidades da Baixada Fluminense diretamente influenciadas pelo Arco já começaram a se beneficiar com a implantação da estrada. Grandes indústrias e centros de distribuição de produtos e mercadorias estão se instalando no entorno da rodovia, impulsionando o desenvolvimento dos municípios. No momento, há 38 empreendimentos aguardando licença ambiental e inscrição na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro para se instalar em algum ponto das proximidades do Arco Metropolitano.
A obra demorou 14 anos.
É menos tempo que o Robanel Tungano de São Paulo, que, como o nome indica, atrasa por motivos "não-operacionais".
O do Rio atrasou, em boa parte, porque os Verdes sustaram os trabalhos por causa de uma perereca ameaçada de extinção ...
São os bagrólogos da Bláblárina que queriam impedir a construção de Jirau e Santo Antonio e o Procurador da Republica (sic) que, semana sim, semana não, suspende Belo Monte para proteger o Avatar dos indígenas ...
Paulo Henrique Amorim
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