O banco dos BRICs e a bomba atômica
O Brasil será o responsável pelo cargo de “Presidente de turno”, presidirá a diretoria executiva do Banco dos BRICs.
É uma função estratégica, honrosa.
Daqui a cinco anos, pelo sistema de rotatividade de todos os cargos, será sucedido pela Rússia.
Mas, o PiG (*) tentará transformá-la numa derrota retumbante, do tipo “não houve BRICs."
Poderá dizer que o Brasil perdeu a Presidência, como já diz o portal do Globo, a maior vítima do sucesso retumbante da Copa.
O Brasil conquistou aquilo que cabia no seu tamanho.
O tamanho de uma bomba atômica.
Porque, como dizia um chinês famoso, o poder está na ponta de uma baioneta
Quem tem mais bomba atômica, entre os BRICs ?
A Russia.
É dela a Presidência.
Depois, quem tem mais bomba atômica ?
A China.
A sede será em Xangai.
Depois, quem tem mais bomba atômica ?
A Índia (que, aliás, tem menos que o Paquistão e, talvez, menos que Israel).
Logo, coube à India a Presidência do banco.
Quem assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares – o TNP – e avisou ao mundo que o Brasil que queria ser, para sempre, um vira-latas ?
O Fernando Henrique Cardoso.
Simples, meu caro Mao.
Paulo Henrique Amorim
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(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.