Dilma e a investigação que vale
A propósito da questão que o post “A imprensa investiga, sim, Presidenta” discutiu, neste domingo (21/9), em Campinas, a Presidenta Dilma Rousseff disse que a imprensa investiga para informar.
E sobre o papel da imprensa numa suspeita de corrupção:
"Fizeram uma confusão danada com a minha fala sobre investigação. Diz respeito a nós garantirmos um processo de investigação em que não se alegue que as provas foram comprometidas. O jornalismo investigativo pode até fornecer elementos, como no caso da Garganta Profunda (Watergate - PHA). Agora, é a investigação (judicial) que tem que fornecer a prova. Sem a prova, não se consegue punir ninguém", esclareceu.
Na entrevista em que massacrou a Urubóloga, a PhD pela Universidade Municipal de Caratinga, subsidiária da University of Chicago, Dilma também tratou do papel da investigação no episódio de Paulo Roberto Costa, na Petrobras:
- Foram a Polícia Federal, do meu Governo, e o Ministério Público que investigaram e descobriram;
- Além da CGU, criada no Governo Lula;
- A Dilma não varre para debaixo do tapete, nem engaveta;
- “Investigar”, não no sentido jornalístico, é produzir prova sólida que o juiz possa avaliar;
- aí o MP acusa, a defesa se defende, e o processo judicial se completa;
- agora, se não investigar – com a PF e o MP – não se descobre e, portanto, não se pune.
Ou seja, a investigação jornalística – especialmente essa “delação seletiva”, em que o doleiro Yousseff só lavava para trabalhista - essa não tem valor judicial.
Não pune.
Só serve para tentar o Golpe.
Contra governos trabalhistas.
Criar o “mar de lama”.
Condenar o José Dirceu por “domínio do fato” sobre uma quadrilha que não existiu e executar o Gushiken em praça pública, antes que fosse absolvido.
Mudando de assunto, de que vive o Cerra ?
Paulo Henrique Amorim