Indústria naval afoga o Aécioporto
publicado
19/10/2014
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Do Muda Mais:
Aécio não sabe o que diz: Dilma tornou a nossa indústria naval uma das maiores do mundo
Em visita ao estado do Rio Grande do Sul, o candidato Aécio Neves declarou que, caso seja eleito, "os investimentos em portos serão feitos no Brasil, inclusive no Rio Grande do Sul". Sobre a crítica do candidato aos investimentos em empreiteiras que participam da construção do Porto de Mariel, em Cuba, já explicamos a importância estratégica dessa parceria para a nossa economia aqui. Agora, vamos falar de quem investiu mais na indústria naval, Aécio?
Em 2002, quando Fernando Henrique Cardoso, do partido de Aécio Neves, deixou o poder, a indústria naval brasileira estava relegada a serviços menores. Os navios da Petrobras eram fabricados no estrangeiro. Criação de empregos, então, é bom nem falar. Com FHC, eram apenas 7 mil empregados na indústria naval do país inteiro . Com Dilma, a coisa é bem diferente. Em 2013, 80 mil empregados que produziram 7 plataformas de produção, 2 navios petroleiros de grande porte, 21 navios de apoio marítimo, 10 rebocadores portuários e 44 barcaças de transporte.
Graças à política de produção nacional de Lula e Dilma, o crescimento da Petrobras nos governos petistas e o investimento maciço na exploração do petróleo e do pré-sal, hoje somos a terceira maior indústria naval do mundo. A indústria naval está sendo alavancada com o PAC 2 por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota de Petroleiros (Promef I e II). Já foram entregues sete navios de grande porte. E o Promef ainda tem 14 outros navios em construção, somando 46 embarcações já contratadas. No programa de Expansão e Modernização da Marinha Mercante, já são 288 embarcações contratadas e 93 entregues.
Até abril de 2014 foram concluídos, pelo PAC, 27 empreendimentos em exploração e produção de petróleo, 19 em refino e petroquímica, nove em fertilizantes e gás natural e três combustíveis renováveis. Como resultado da consolidação da indústria naval, foram concluídas duas sondas de perfuração contratados o financiamento de 381 embarcações e 13 estaleiros.
E já que o Aécio está falando para o Rio Grande, mostramos aqui o quanto Dilma investiu na indústria naval do Rio Grande do Sul. Também pelo PAC foi concluída a expansão da Refap S/A (Refinaria Alberto Pasqualini), no Rio Grande do Sul, que passou a ser a 5ª maior refinaria do sistema Petrobras. De 2011 a 2014, o governo Dilma destinou R$ 22,9 bilhões para o setor de petróleo e gás no Rio Grande do Sul e R$ 714,4 milhões para o segmento de portos, investimentos que foram essenciais para reeguer a indústria naval do Brasil, que tinha sido reduzida a pó nos governos tucanos. O Estaleiro do Rio Grande, uma das maiores obras concluídas no Brasil de Dilma, tem uma área de 550 mil metros quadrados, é o primeiro dique seco do Brasil e o maior da América Latina.
Enquanto Aécio trabalha com especulações, Dilma tem muito o que mostrar. Ela não só fez com que o Brasil enfrentasse a crise gerando emprego e renda, como também investiu muito na expansão da indústria do Brasil e tirou a indústria naval brasileira dos anos de abandono vividos durante os governos tucanos. Quem faz uma campanha baseada na mentira não se sustenta, Aécio.
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