Dilma, lança o imposto sobre grandes fortunas !
E redução do fator previdenciário !
publicado
09/10/2014
Comments
O Conversa Afiada recebeu de afiado amigo navegante:
Eis algumas reflexões sobre o resultado da eleição e da campanha no segundo turno:
- o mote de mudança com continuidade não é suficiente para quem já considera essas políticas como fato consumado, embora não o sejam, caso o psdb vença. mas o que interessa é o que o eleitor acredita e penso que ele acredita nisso. portanto a referência às conquistas é essencial, mas insuficiente;
- acho o foco em reforma política um equívoco monumental. para a maioria esmagadora da população isso não é um tema que marque um projeto (não importa o que os que a desejem achem). o aecio não está nem aí para discutir esse tema. ele promete mudar a política e as pessoas e não precisa de reforma para isso. não há repercussão no eleitorado e ele não vai se posicionar a respeito. não dá nem tira voto.
- anunciar e decretar mais benefícios aos empresários me parece inútil. a votação em todo centro-oeste (agronegócio) e em são paulo devia ser lida com objetividade e não ficar reclamando. o capital escolheu um lado e quanto mais benesses receber, mais se aproveitarão delas, votando na direita;
- fazer campanha maciça em minas e são paulo parece absolutamente essencial. isso deve ser repetido : quem conhece a dilma vota nela; quem conhece o adversário dela...
Propostas:
Apresentar imediatamente algo nas seguintes linhas:
- Consolidação das leis sociais, tornando impossível o retrocesso das políticas de inclusão social – este é um ponto de programa institucional que o eleitorado entende e não há porque não aplaudir; duvido que o aécio tope.
- Imposto sobre grandes fortunas: esse é o nome concreto de reforma tributária.
- redução gradativa do fator previdenciário – isso tem que ser feito de qualquer maneira: atinge os aposentados, os trabalhadores qualificados e toda a classe média. Inventem uma forma de tornar a medida possível.
mote: quem manteve emprego e salário sabe como desonerar a renda dos assalariados.
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