Dilma e Congresso fazem acordo sobre IR
Ao contrário de todas as previsões urubológicas, Governo e o Congresso estão próximos de um acordo sobre a correçao da tabela do Imposto de Renda.
(Quem não corrigia a tabela do IR era o presidente FHC, como lembra o Fernando Brito http://tijolaco.com.br/blog/?p=25316 Só corrigiu no ultimo ano para tentar eleger o Cerra. Impossivel !)
O acordo entre Joaquim Levy e o presidente do Senado, Renan Calheiros indica que a convivência entre o Executivo e o Legislativo será, como tem sido, civilizada.
O mesmo nao se pode dizer do Judiciario, onde o Ministro Gilmar pretende usurpar poderes da Presidenta da Republica.
No Globo:
Governo já admite correção de 6,5% do IR para faixas de menor renda, diz Joaquim Levy
Depois de reunião com Renan Calheiros, ministro da Fazenda afirmou que estudará possibilidade proposta pelo Congresso para evitar derrota do governo em votação desta quarta-feira
BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu na manhã desta terça-feira com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir uma alternativa para a questão da correção do Imposto de Renda na fonte. Depois do encontro, Levy confirmou que o governo estuda a proposta do Congresso de dar uma correção maior na tabela para as faixas menores de renda, e que a Fazenda fará os cálculos para ver se é possível uma correção de 6,5%, como propõe o PMDB.
Os partidos aliados avisaram ao Palácio do Planalto que o governo será derrotado na votação do veto da presidente Dilma Rousseff à correção de 6,5% na tabela do IR. O governo vinha defendendo uma correção única de 4,5% para toda a tabela do IR. O presidente Renan e o PMDB querem correções progressivas, que variam de 6,5%, 5,5% e 4,5%. A votação está marcada para esta quarta-feira, em sessão do Congresso. Renan disse a Levy que considera um avanço a negociação, já que o governo não pretendia ceder. No entanto, afirmou ao ministro que o Senado terá uma posição depois da reunião dos líderes, às 15h.
— O presidente Renan apontou alguns encaminhamentos e vamos fazer algumas análises sobre os apontamentos que ele nos sugeriu. E acredito que encontramos um encaminhamento, mas temos ainda que fazer as últimas contas. E ele vai querer discutir com toda a Casa para ver se a solução desenhada por ele se mostra de consenso e que nos permita avançar. Há algumas possibilidades, mas o conceito é de dar um ajuste mais significativo para as faixas de menor renda, de tal maneira que os tetos destas faixas tenham um aumento um pouco maior do que o aumento que havia sido pensado originalmente, de 4,5% — afirmou Levy.
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