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Dilma sobre a economia: antes o país quebrava

Presidenta lembra período FHC e pede diálogo
publicado 20/03/2015
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No Rio Grande do Sul para inaugurar uma unidade de armazenagem de arroz, a Presidenta Dilma Rousseff comentou o atual momento econômico do país. Para ela, a situação de dificuldade é “passageira e conjuntural”.  

“O governo, nos últimos 6 anos, tomou todas as medidas possíveis para que a crise não atingisse a população do País”, esclareceu a Presidenta nesta sexta-feira (20) em Eldorado do Sul, região metropolitana de Porto Alegre.

“Agora, não temos como continuar absorvendo tudo. Não estamos pedindo para ninguém assumir toda a responsabilidade. Só podemos superar essa situação momentânea de dificuldades juntos. Antes, o País quebrava. Não tinha dinheiro para pagar as contas”, continuou Dilma em referência às crises enfrentadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Além de defender o ajuste na economia, a petista reforçou a necessidade de diálogo.

“Ajustar é dar vida. Não é porque gostamos de ajustar, é porque o país tem que continuar crescendo, gerando emprego e fazendo programas sociais”, enalteceu para dizer, em seguida: “Queremos diálogo, sugestões e que digam para nós o que está dando certo ou não. É assim que se aperfeiçoa. Tudo é fruto do esforço e do trabalho”.

Reforma Agrária


Na 12ª Abertura da Colheita do Arroz Ecológico, a Presidenta elogiou a nova estrutura da unidade de secagem e armazenagem de arroz da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre ao falar da importância da Reforma Agrária.

“A estrutura que está baseada nos assentados da reforma agrária mostra a qualidade e a possibilidade q um assentamento tem para o Brasil”, disse a Presidenta em Eldorado do Sul.

“Agricultura familiar baseada em assentamentos da reforma agrária é um alto negócio para as famílias e para o país. De 2003 a 2014 tivemos uma política clara de fomento à produção da agricultura familiar”.

A nova unidade de secagem e armazenagem de arroz   teve financiamento de R$ 3,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do programa Terra Forte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Ouça o discurso completo da Presidenta:


Stedile cobra presença de Dilma nas ruas



Participou do evento o O líder do MST João Pedro Stédile, que disse que o governo federal não pode abandonar as ruas.

"Presidente Dilma, não se assuste. Deixe o Rosseto cuidando do palácio. Venha para as ruas que é onde nós vamos derrotar a direita", discursou.

Sobre o ajuste fiscal, opinou: "Nós queremos ajustes, mas achamos que quem tem que pagar a conta não são os trabalhadores, são os ricos e milionários".

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