Brasil é sócio de banco chinês que peita os EUA
O Conversa Afiada reproduz nota oficial da Presidenta Dilma:
Brasil será membro-fundador do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura
O governo brasileiro aceitou o convite da República Popular da China para participar como membro-fundador do Asian Infrastructure Investiment Bank (AIIB).
A presidenta Dilma Rousseff anunciou, nesta sexta-feira, 27, que o Brasil tem todo o interesse de participar desta iniciativa, que tem como objetivo garantir financiamento para projetos de infraestrutura na região da Ásia.
Sobre o AIIB:
http://en.wikipedia.org/wiki/Asian_Infrastructure_Investment_Bank
Sobre o principal projeto do AIIB: construir uma nova Rota da Seda, por terra, para sair do Leste da China e chegar ao coração da Europa, via Rússia, Turquia, até Rotterdam, na Holanda, nas barbas dos americanos:
http://www.xinhuanet.com/english/special/silkroad/
Sobre a reação americana - a ficha caiu quando a Alemanha (protetorado americano) e a Inglaterra (agencia bancaria dos Estados Unidos) aderiram ao AIIB:
http://www.nytimes.com/2015/03/20/world/asia/hostility-from-us-as-china-lures-allies-to-new-bank.html
Usuais vira-latas, o Clóvis Rossi e o dos chapéus (ver no ABC do C Af) vão cortar os pulsos.
Eles terão a companhia da Urubóloga e do Ataulfo Merval (também no ABC do C Af) na macabra cerimônia.
Ataulfo, como se sabe, estará na companhia de William Traaack (no ABC do C Af) e do Fernando Oculto, que deram valiosos “briefs” (não mexa, revisor !) ao embaixador americano na eleição em que o Cerra tomou a primeira surra.
O embaixador americano não sabia em que fria ia se meter …
Essa é a turma que tira o sapato na entrada.
E se ajoelha para sair.
É o pessoal que vai detestar o imperdível livro do Celso Amorim.
Em tempo: como se sabe, o FHC, o Cerra e o Aecioporto preferiam que o Brasil aderisse à "Rota do Pacifico", a nova ALCA dos americanos. Seria composta dos países asiáticos adversários da China - como o Japão (protetorado americano) - e uns latino-americanos com vocação para México (outro protetorado americano). FHC fala em integrar o Brasil às "correntes internacionais de comércio" - ou seja, tirar o sapato... E a primeira forma de integração seria integrar o pré-sal à Chevron - PHA.
Em tempo2: para ver como o AIIB será uma alternativa ao FMI da Urubóloga:
http://www.silkroadreporters.com/2015/03/26/chinas-100-billion-imf-alternative/
Paulo Henrique Amorim